CBA reverte prejuízo e anota lucro no 3º trimestre, com maior volume de vendas

A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) encerrou o terceiro trimestre com lucro líquido atribuído aos sócios da controladora de R$ 78,53 milhões, comparável a prejuízo de R$ 47,3 milhões um ano antes, na esteira da melhora do resultado financeiro e apesar da queda do preço do alumínio no mercado internacional, que foi compensada por maior volume de vendas e redução do custo do produto vendido.

De julho a setembro, a receita líquida da companhia recuou 2%, a R$ 2,25 bilhões, refletindo receitas menores com energia, enquanto o volume de vendas de alumínio alcançou 129 mil toneladas, com alta de 4% na comparação anual. Em alumínio primário, foram vendidas 65 mil toneladas, com crescimento também de 4%.

No trimestre, as receitas com alumínio ficaram estáveis em R$ 2,18 bilhões e as receitas com energia recuaram 19%, a R$ 167 milhões.

Já o custo dos produtos vendidos (CPV) recuou 4%, a R$ 1,9 bilhão, refletindo a queda no custo do negócio de energia. Em alumínio, o custo médio de produção saltou 28%, influenciado por preços mais elevados de soda, gás natural, coque e piche.

O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado avançou 5%, para R$ 331 milhões, mesmo com a desvalorização de 11% do alumínio na London Metal Exchange (LME) na comparação anual, para US$ 2.354 por tonelada.

Conforme a companhia, maior volume de vendas, gestão de custos e os resultados da Alux contribuíram para a melhora do resultado operacional, bem como para o avanço de 1 ponto percentual da margem Ebitda ajustada, a 15%.

Em setembro, a alavancagem financeira da CBA estava em 0,67 vez, frente a 0,68 vez três meses antes.

Fonte: Valor Econômico