Balança comercial apresenta superávit de US$ 3,10 bilhões

A balança comercial registrou superávit de US$ 3,10 bilhões na terceira semana de outubro, com crescimento de 114,7%, e a corrente de comércio aumentou 21,2%, alcançando US$ 36,59 bilhões, segundo dados do Ministério da Economia. Até a 3º Semana de Outubro/2022, comparado a Outubro/2021, as exportações cresceram 25,4% e somaram US$ 19,85 bilhões. As importações cresceram 16,5% e totalizaram US$ 16,74 bilhões.

No acumulado Janeiro até 3º Semana de Outubro/2022, em comparação a Janeiro/Outubro 2021, as exportações cresceram 18,8% e somaram US$ 273,53 bilhões. As importações cresceram 28,6% e totalizaram US$ 222,71 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 50,82 bilhões, com queda de -11,0%, e a corrente de comércio registrou aumento de 23%, atingindo US$ 496,24 bilhões.

Exportações

Até a 3º Semana de Outubro/2022, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 98,4% em Agropecuária, que somou US$ 4,62 bilhões; queda de -15,3% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 3,88 bilhões e, por fim, crescimento de 26,6% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 11,20 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce ( 442,9%), Café não torrado (47,8%) e Soja ( 63,0%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( 91,4%), Minérios de cobre e seus concentrados ( 56,9%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 8,9%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (183,2%), Açúcares e melaços ( 47,9%) e Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (82,2%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-20,0%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-27,0%) e Especiarias (-21,5%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (-39,6%), Minério de ferro e seus concentrados (-42,1%) e Minérios de níquel e seus concentrados ( -99,8%) na Indústria Extrativa ; Alumina (óxido de alumínio), exceto corindo artificial (-30,9%), Produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, não folheados ou chapeados, ou revestidos ( -91,8%) e Produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, folheados ou chapeados, ou revestidos (-79,3%) na Indústria de Transformação.

Importações

Até a 3º Semana de Outubro/2022, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de -7,7% em Agropecuária, que somou US$ 0,33 bilhões; crescimento de 87,3% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,19 bilhões e, por fim, crescimento de 15,2% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 15,09 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas ( 14,1%), Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais ( 26,6%) e Matérias vegetais em bruto ( 13,1%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (158,8%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( 54,8%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (292,4%) na Indústria Extrativa; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) ( 21,4%), Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (63,2%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (51,8%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Cevada, não moída ( -28,1%), Milho não moído, exceto milho doce (-24,2%) e Soja (-62,1%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (-37,9%), Minérios de alumínio e seus concentrados (-76,0%) e Gás natural, liquefeito ou não (-54,2%) na Indústria Extrativa; Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (-55,6%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-29,2%) e Geradores elétricos giratórios e suas partes (-58,1%) na Indústria de Transformação.

Fonte: Acionista