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Feira para estimular negócios

A indústria metalmecânica abrange de equipamentos a metalúrgica, hoje enfrenta desafios e também novas oportunidades. Por ser um setor diversificado, pode se preparar para atender a atividades que até pouco tempo não existiam na economia local: equipamentos eólicos, petróleo e gás, automotivo. É justamente para estimular negócios nas áreas mais estagnadas e também naquelas em alta que, na próxima segunda-feira, será lançada a vigésima edição da tradicional Fimmepe – Mecânica Nordeste.

A Fimmepe será realizada de 21 a 24 de outubro, no Centro de Convenções, e promoverá atividades como rodadas de negócio entre os mais variados segmentos, como autopeças, engenharia industrial, informática e robótica.

Na próxima segunda-feira, o lançamento vai apresentar as novidades deste ano, como a maior aproximação com os novos setores da economia de Pernambuco. A feira é realizada pelo Sindicato das Indústrias Mecânicas, Metalúrgicas e de Material Elétrico de Pernambuco (Simmepe) e tem organização e promoção da Reed Exhibitions Alcantara Machado.

A feira ocupará 13 mil metros quadrados e a expectativa é que participem cerca de 150 empresas nacionais e internacionais, com um público de 11 mil pessoas.

O presidente do Simmepe, Alexandre Valença, comenta que a pretensão da feira este ano é alcançar um patamar de evento regional, com presença da indústria de outros Estados do Nordeste. Além disso, conta, o sindicato vai aprofundar um trabalho com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para incentivar a participação de empresas do setor localizadas no interior de Pernambuco.

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Gerdau revê plano de investimento

Depois dos sinais contrários emitidos no segundo trimestre, com crescimento das vendas nos Estados Unidos e Europa e retração no Brasil e na América Latina, e diante de um cenário nebuloso para o resto do ano, a Gerdau colocou o pé no freio. O plano de investimentos do grupo em modernização e expansão de capacidade em 2014, até então de R$ 2,9 bilhões, foi reduzido para R$ 2,4 bilhões e deve se manter no mesmo patamar em 2015. Em 2013 a cifra havia alcançado R$ 2,6 bilhões.

As novas projeções foram apresentadas ontem, em teleconferências sobre o desempenho do segundo trimestre, pelo diretor-presidente, André Gerdau Johannpeter, e pelo vice-presidente e diretor de relações com investidores, Andre Pires de Oliveira Dias. Ambos expressaram a dificuldade de fazer previsões precisas para o segundo semestre, especialmente em relação ao mercado interno.

“Com isso é prudente trabalhar com foco na geração de caixa e reduzir um pouco o ritmo de desembolso”, disse Dias. Ele afirmou que não houve cancelamento ou paralisação de projetos. “É só o ritmo que estamos segurando um pouco até que a gente consiga ter uma visibilidade maior.” Conforme o executivo, a projeção de aportes para 2015 é “uma primeira avaliação”.

Johannpeter afirmou que os desembolsos seguirão a proporção original de 65% no Brasil e 35% no exterior, mas o destaque foi dado a projetos fora do país: ampliações e modernizações em usinas nos Estados Unidos (Texas, Michigan e Minnesota) e a nova unidade no México, que coloca a aciaria em operação no quarto trimestre deste ano e o laminador de aço para construção metálica e industrial no primeiro semestre de 2015.

Por enquanto, segundo o diretor-presidente, as perspectivas para o segundo semestre são de melhor desempenho nas economias desenvolvidas e de menor crescimento nos mercados emergentes, com exceção da China e Índia. O cenário, porém, inclui complicadores como a pressão do excesso de capacidade instalada no mundo sobre as margens, a disparada das importações de aço chinês no Brasil e na América Latina e o efeito dos conflitos no Oriente Médio e na Ucrânia sobre o comércio global de produtos siderúrgicos.

No Brasil, o desempenho do segundo trimestre foi afetado pela queda da demanda por aços especiais e para construção. As vendas internas e exportações de veículos para a Argentina, assim como a produção de máquinas agrícolas (que usam aços especiais) caíram, enquanto o lançamento e a comercialização de imóveis novos recuaram devido à Copa do Mundo. Com isso, os estoques aumentaram em toda a cadeia produtiva e para diminuir, precisam de “tempo, crédito e confiança do consumidor”, disse Johannpeter.

Na semana passada o grupo anunciou o fechamento da laminação de aços especiais em Sorocaba (SP), que está “obsoleta”, e a transferência da produção (equivalente a menos de 1% do volume total no segmento) para outras unidades. Segundo o diretor presidente, a Gerdau não prevê desativar outras unidades, mas está concedendo férias coletivas a “algumas turmas” em “algumas usinas”.

Nos Estados Unidos, a produção das usinas de aços especiais e da unidade de perfis estruturais para a indústria e construção não residencial no Texas está “próxima da plena capacidade”, disse Dias. Na Europa a recuperação do setor automotivo contribui para os negócios em aços especiais, assim como na Índia, onde depois da recente troca de governo já se fala em crescimento de 6% para o PIB neste ano, ante a expectativa anterior de 4%, acrescentou Johannpeter.

No segundo trimestre, o lucro líquido consolidado da Gerdau recuou 2% ante igual período de 2013, para R$ 393 milhões, e o resultado atribuído aos controladores caiu 8,7%, para R$ 356,5 milhões.

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Mecânica Nordeste será lançada na próxima segunda-feira

A Fimmepe 2014 – Mecânica Nordeste, Feira da Indústria Mecânica, Metalúrgica e de Material Elétrico de Pernambuco, será lançada oficialmente na próxima segunda-feira, dia 4, em coquetel realizado às 19 horas, no JCPM Trade Center. No encontro, empresários, executivos e técnicos do setor industrial terão a oportunidade de conhecer os detalhes e as novidades da feira que está completando 20 anos de história consolidada como instrumento de promoção de negócios.

A 20ª edição da Fimmepe ocorrerá no período de 21 a 24 de outubro de 2014 reunindo pequenas, médias e grandes indústrias produtoras de máquinas, equipamentos e componentes para o setor industrial. Ao todo, cerca de 100 empresas deverão estar expondo suas marcas no pavilhão de exposições do Centro de Convenções de Pernambuco. A feira é realizada pelo Simmepe, com promoção da empresa multinacional Reed Exhibitions Alcântara Machado.

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Construção de nova fábrica é iniciada

O polo de energia eólica em formação no Complexo Industrial Portuário de Suape ganha mais um reforço. A empresa Iraeta, ligada ao grupo espanhol Gonvarri, iniciou a construção da primeira fábrica de flanges eólicas do Brasil. A unidade terá 5,5 mil metros quadrados e receberá investimento de R$ 70 milhões. A previsão é de que a produção inicie no próximo ano. No local devem sergerados 75 empregos diretos.
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Aços importados sofrem pequena variação de preço

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Os preços de produtos siderúrgicos dos importados (CIF, nos portos da região Sul-Sudeste) sofreram uma pequena variação, com base em pesquisas realizadas pelo InfoMet até a última quinta-feira (17). Na comparação com o mês passado, a Chapa Grossa – CG teve uma variação de queda de 0,9%, passando de US$ 580 para US$ 575. Entretanto, mesmo com a queda no preço, a importação do produto da CG está paralisada desde abril de 2014 em função do processo da anticircunvenção para averiguação da existência de práticas comerciais que visem a frustrar a eficácia de medidas antidumping em vigor (mais informações, clique aqui). Sem qualquer restrição, o preço da negociação da Bobina Frio – BF também apresentou queda em relação a junho, mês passado o produto foi negociado em média por US$ 640 e em 17 de julho a US$ 635, uma variação de 0,8%. Já a Bobina Quente teve uma pequena alta de 0,7%, sendo negociado a US$ 575 em 17 de junho, enquanto que em junho a média foi de US$ 571. A Bobina Zincada – BZ não sofreu variação e permaneceu sendo negociado em média por US$ 780.simmepe 22

 

IABr: Produção de aço bruto cai 4,9% em junho

A produção brasileira de aço bruto em junho caiu 4,9% em relação ao mesmo mês do ano passado, para 2,687 milhões de toneladas, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira, 18, pelo Instituto AçoBrasil (IABr). Em relação a maio a produção caiu 6,6%. No acumulado dos seis primeiros meses do ano a produção de aço bruto chegou em 16,697 milhões de toneladas, queda de 1,5% em relação ao mesmo período de 2013.
Se considerada a produção de laminados, aço plano e longo, a queda foi de 16,4% em junho ante junho de 2013, para 1,913 milhão de toneladas. A de planos caiu 13% na mesma base comparativa, para 1,112 milhão de toneladas. A de longos, por sua vez, recuou 20,9%, para 790,5 mil toneladas. No semestre as quedas foram de 4,5%, 6,3% e 2%, respectivamente, para cada um.
No sentido oposto, a produção de semiacabados, planos e lingotes, blocos e tarugos, o indicador revela um crescimento no comparativo mensal. Houve alta de 93,4%, 109,1% e 28,7%, respectivamente.
A importação de aço no mês passado atingiu 325 mil toneladas, o que representa uma expansão de 34,8% ante igual período do ano passado. Na comparação com maio, por outro lado, houve uma retração de 21,8%.
Ainda de acordo com o IABr, o consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos no mês passado totalizou 1,9 milhão de toneladas, equivalente a uma queda de 14,9% quando comparado a junho de 2013. No semestre o consumo totalizou 12,7 milhões de toneladas, recuo de 2,3%.
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Feira Mecânica Nordeste será lançada oficialmente dia 4 de agosto

Um dos principais eventos do setor metalmecânico e eletroeletrônico do país, a Fimmepe 2014 – Feira Mecânica Nordeste, será lançada no próximo dia 4 de agosto em evento realizado no JCPM Trade Center, às 19 horas.

O lançamento será a oportunidade para empresários e executivos do setor industrial conhecerem os detalhes e as novidades sobre a Fimmepe, que acontecerá de 21 a 24 de outubro, no Centro de Convenções de Pernambuco.

Realizada pelo Simmepe há 20 anos, a Mecânica Nordeste é reconhecida como um importante instrumento de promoção de negócios para os fabricantes e distribuidores de máquinas, equipamentos e componentes industriais. Os interessados em expor na feira devem entrar em contato com a Reed Exhibitions, empresa responsável pela organização e promoção do evento pelo fone: 81 4062 9039 (Priscila Cavalcanti).

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Importação de produtos siderúrgicos aumenta – 18%

Dados divulgados ontem pelo Instituto Aço Brasil (IABr), mostram que as importações brasileiras de produtos siderúrgicos, no primeiro semestre deste ano, totalizaram 2 milhões de toneladas, sendo 1,201 milhão de toneladas de produtos planos e 782 mil toneladas de produtos longos. O volume é 18% superior às compras externas de produtos siderúrgicos em igual período de 2013. O instituto informou também que o consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos no período foi 12,7 milhões de toneladas, queda de 2,3%. Contudo, a direção da entidade considera o cenário atual difícil para o setor do aço. Segundo o presidente da Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Aço(Abrifa), Augusto Schiewe, a importação de aço longo não chega a 5% do mercado brasileiro.

 
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Indústria naval será beneficiada por exploração do pré-sal, segundo Petrobras

A Petrobras informa que irá investir um montante de US$ 100 bilhões na indústria naval pelos próximos seis anos. Atualmente, existem dez estaleiros de médio e grande porte em atividade no Brasil e mais quatro em construção.

A expectativa da empresa é que a indústria apresente crescimento durante os próximos anos por conta do crescimento das atividades de exploração e produção, principalmente em função do desenvolvimento de campos do pré-sal.

Até o primeiro trimestre de 2018 estão na carteira do estaleiro Rio Grande 1 a construção de oito cascos para os FPSOs replicantes: P-66, P-67, P-68, P-69, P-70, P-71, P-72 e P-73. FPSOs replicantes são plataformas feitas como réplica, idênticas entre si, onde cada plataforma repete o projeto da anterior, permitindo ganhos de custos e de prazos na construção. O conteúdo local previsto para os oito navios é de 70% para a construção dos cascos, de 69,5 a 85,5 % para os módulos da planta de processo e de 74% para a integração.

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EAS faz 1ª emissão de debêntures

O Estaleiro Atlântico Sul (EAS) aprovou a sua primeira emissão de debêntures simples para captar R$ 220 milhões com garantias de pagamento de suas sócias Queiroz Galvão S.A e Camargo Corrêa S.A. Aos detentores dos títulos, a empresa pagará juros da Taxa DI (Depósitos Interfinanceiros), que tem sua variação marcada pela Selic, hoje em 11% ao ano. Segundo a empresa, os recursos obtidos com a emissão serão destinados ao reforço de caixa “com vistas a atender os negócios de sua gestão ordinária e o reperfilamento de todas as dívidas de curto prazo da emissora contratadas junto ao Banco Santander (Brasil) S.A”.
Em assembleia de acionistas, a empresa também aprovou a contratação de financiamento à exportação no valor de até R$ 110 milhões no mercado financeiro nacional ou internacional. A EAS divulgou, ainda, que contraiu empréstimo junto ao Banco Itaú BBA S/A, na modalidade Capital de Giro, no valor de R$ 30 milhões. A empresa foi procurada, mas não quis se pronunciar.
Paralelamente, o EAS tenta aprovar o aporte de R$ 400 milhões junto ao Fundo de Investimentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS), que investe em empresas de setores de infraestrutura, como portos.
Depois de entregar três navios, o João Cândido, o Zumbi dos Palmares (em 2013) e o Dragão do Mar (2014), o estaleiro ainda tem muita encomenda pela frente. Dentro do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro, a carteira de contratos ainda inclui 18 petroleiros (10 do tipo Suezmax, com capacidade para 1 milhão de barris, e oito do tipo Aframax, que transportam 800 mil barris). A empresa tem outro contrato para entregar sete navios-sonda de perfuração em águas ultraprofundas para a Sete Brasil, que serão arrendados pela Petrobras. Segundo relatório anual da Camargo Corrêa de 2013, o EAS apresentou uma recuperação significativa em sua geração de caixa, após as dificuldades iniciais de operação. Em 2013, fechou com receita líquida de R$ 731 milhões, num crescimento de 116% em relação ao ano anterior e um Ebtida (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 38 milhões, resultado quase 10 vezes melhor que o de 2012.
Em agosto do ano passado, a sociedade Japan EAS Investimentos e Participações passou a integrar o capital da empresa, com 33% de participação. Entre as metas para 2014, estão estudos para a ampliação da oferta de serviços do EAS e um acordo institucional de intercâmbio de profissionais para treinamento nos dois países.

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