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Solenidade marca comemoração dos 80 anos do Simmepe

O Simmepe comemorou 80 anos de fundação em grande estilo. A passagem do octagésimo aniversário da entidade foi marcada por uma solenidade realizada do JCPM Trade Center, que contou com a presença de lideranças empresariais, associados do Sindicato e representantes das indústrias do Estado.

2 O presidente Alexandre valença e os ex-presidentes Sebastião Pontes, João Sandoval, Celso Batistela e Mário Conte
O Presidente Alexandre Valença com os ex-presidentes Sebastião Pontes, João Sandoval, Celso Batistela e Mário Conte

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O evento, realizado na última quinta-feira, marcou também o lançamento do livro contando a história do Simmepe, uma publicação de encadernação luxuosa que relata as importantes conquistas do Sindicato durante suas oito décadas de história, bem como, o surgimento, desenvolvimento e consolidação da indústria metalmecânica e eletroeletrônica de Pernambuco. A publicação, editada pela BB Editora de São Paulo, contou com o patrocínio das empresas Galvanisa, Elcoma, Gasil, Lumetron, Polifrio, Aerotec, Alphatec, Estaleiro Atlântico Sul, Gerdau, Globo Metalúrgica, Impsa, Iane, Mec-Tronic, Metal Design, Metalpil, Mundo das Placas, Noraço, Pórtico, Indústrias Reunidas Renda, Serralharia Ferralumínio, Utinav e Zipco.

3 Líderes empresariais e representantes da indústria participaram do evento
Líderes empresariais e representantes da indústria participaram do evento

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Falando aos presentes, o presidente do Simmepe, Alexandre Valença, destacou a trajetória vitoriosa da entidade, que, ao longo dos anos, se consolidou como uma das mais importantes do setor produtivo do Estado. Ele destacou a coragem, pioneirismo e visão de futuro de Tércio Carneiro e Euclides Pereira de Lucena, líderes que deram início a organização empresarial do setor na década de trinta, bem como enalteceu o trabalho dos presidentes que os sucederam.

1 Dirigentes empresariais discerram a placa comemorativa
Dirigentes empresariais discerram a placa comemorativa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Para Valença, a passagem do octogésimo aniversário do Simmepe deve ser não apenas como uma rara oportunidade de expor o memorial de suas grandes realizações, mas também como uma ocasião para o estabelecimento de um novo referencial com vistas à construção de uma renovada trajetória de atuação, voltada ao progresso do setor industrial de Pernambuco.

4 Grupo de câmara se apresenta na solenidade
Grupo de câmara se apresenta na solenidade

 

 

 

 

 

 

 

 

 

De acordo com o presidente, as conquistas alcançadas nos 80 anos de existência revelam um Simmepe de densidade política consolidada e com responsabilidade de fazer cada vez mais visando o cumprimento da sua missão, isto é, defender interesses da categoria empresarial e do setor produtivo do Estado. “Imensos desafios se apresentam, assim como novos propósitos são delineados. É este nosso compromisso maior”, afirmou.

5 Alexandre Valenla, Presidente do Simmepe
Alexandre Valença, Presidente do Simmepe
6. Jorge Corte Real, Presidente da Fiepe
Jorge Côrte Real, Presidente da Fiepe

 

 

Já o presidente licenciado da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), deputado federal Jorge Côrte Real, destacou em seu discurso a importância do setor metalmecânico e eletroeletrônico como uma das bases da economia de Pernambuco. De acordo com ele, o segmento chegou ao ano de 2014 com grandes desafios, entre os quais o esforço em busca da inclusão das indústrias locais nas novas cadeias produtivas que estão surgindo no Estado a partir da chegada de projetos estruturadores. Além disso, Corte Real vê a necessidade das entidades empresariais como o Simmepe e a Fiepe continuarem a luta pela criação de um ambiente que favoreça a produção e estimule a geração de emprego a partir da redução da carga tributária e da implementação de uma legislação justa, que incentive as contratações de trabalhadores.

Durante o evento, o presidente Alexandre Valença homenageou os ex-presidentes Celso Batistela, Mário Conte, João Sandoval e Sebastião Pontes com um presente oferecido pelo Sindicato. Valença, por sua vez, que também é ex-presidente, recebeu a mesma homenagem das mãos do presidente licenciado da Fiepe, Jorge Côrte Real. Em seguida, os dirigentes empresariais descerraram a placa comemorativa dos 80 anos do Simmepe.

Um dos destaques da cerimônia foi a apresentação do grupo de música de câmara “Quinteto Pernambuco de Cordas” que brindou os presentes com um repertório composto por músicas clássicas de virtuoses como Vivaldi e consagradas composições de artistas pernambucanos como Asa Branca e Mourão, entre outras. Ao final, os convidados participaram de um jantar servido pelo buffet do restaurante La Cuisine.

Minério de ferro cai 48% e tem pior cenário

Enquanto o ambiente melhora para alguns dos principais metais não-ferrosos, como níquel e alumínio, o cenário está muito pior do que no início do ano para o minério de ferro. Apenas em novembro, a matéria-prima do aço caiu 11% e atingiu o menor patamar desde 2009, em US$ 69,70 por tonelada no mercado à vista da China na semana passada. Neste ano, a queda é de 48%, e 2015 deve trazer ainda mais dificuldades para as companhias do setor.
Empresas e analistas comentam que a queda verificada nos últimos meses foi ainda mais forte do que suas previsões já negativas para a commodity. “As mudanças nas dinâmicas do mercado com o excesso de oferta vieram antes do que esperávamos”, afirmaram na quinta-feira, em relatório, os analistas Christian Lelong e Amber Cai, do Goldman Sachs.
O forte aumento da produção global já vinha derrubando seu preço desde o início do ano. De US$ 134 por tonelada, a commodity caiu abaixo de US$ 100 por tonelada já em maio, considerando o minério com teor de concentração de 62% de ferro. Mas a avaliação do Goldman é a de que o tombo para US$ 70 foi muito acelerado.
As projeções sobre qual seria o piso do preço do minério são dificultadas pela falta de previsibilidade dos fechamentos de minas chinesas com altos custos de produção. A baixa expressiva da cotação nas últimas semanas indica que muitas operações foram mantidas mesmo sem lucros. E a dúvida sobre o comportamento dessas mineradoras preocupa as demais companhias do setor também no ano que vem. O Citi já afirmou em relatório recente que a cotação média deve chegar a US$ 60 por tonelada até o terceiro trimestre de 2015. Depois disso, a queda seria até US$ 50 por tonelada.
“A grande questão é o quanto a China vai subsidiar minas locais nesse ambiente de queda dos preços”, afirma Bruno Rezende, da Tendências Consultoria.
Os aumentos de produção no Brasil e na Austrália já são conhecidos e se aproximam de 300 milhões de toneladas de 2014 a 2016. Se mineradoras chinesas com altos custos continuarem a contribuir com o crescimento da oferta global, o preço tende a cair para perto do custo das empresas mais eficientes, a cerca de US$ 55 por tonelada, estima o analista, levando o preço médio a US$ 66 no ano que vem. Caso sejam feitos cortes de produção, ele estima um preço médio de US$ 79 em 2015.
Na última semana, diretores da Vale e da Anglo American afirmaram que estão buscando redução de custos e mais eficiência. Mas disseram que, apesar da forte queda recente do preço do minério, seus principais projetos no Brasil – S11D e Minas-Rio – são competitivos. A previsão é a de que produzam 90 milhões de toneladas e 26,5 milhões de toneladas de minério de ferro ao mercado por ano, respectivamente.
Marcio Godoy, diretor de exploração da Vale, disse que enxerga o futuro com “entusiasmo” e que a companhia tem competitividade diante das grandes concorrentes australianas, como Rio Tinto e BHP Billiton. “Não vemos um cenário nas nossas projeções em que não seremos competitivos”, afirmou durante fórum da revista “Brasil Mineral”, realizado em São Paulo na semana passada. Fazem parte dos trabalhos da Vale o investimento em novas técnicas e o terminal na Malásia, que abriu a possibilidade de comercialização no sudeste da Ásia, afirmou.
O diretor de operações da unidade de negócios de minério de ferro da Anglo American, Rodrigo Vilela, afirmou que a companhia manterá o foco em redução de custos e que a boa qualidade do minério do projeto ajudará “no período de vacas magras”.
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Abimaq critica incentivo

Recém-eleito presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o espanhol naturalizado brasileiro Carlos Pastoriza assumiu a direção da principal entidade do setor de bens de capital do país atirando. Dono de uma fábrica de equipamentos de mineração, o empresário contesta as medidas de incentivo promovidas pelo governo Dilma Rousseff, que beneficia setores específicos, como o automobilístico.Pastoriza disse que as montadoras vêm recebendo “favores pornográficos”. Ele cita o InovarAuto, novo regime criado para promover a competitividade do setor, mas que, na prática, adiciona mais 30% à barreira do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) para carros feitos fora do País.
“A indústria automobilística, assim como outros setores industriais, só não desapareceu porque tem um lobby gigantesco em Brasília e conseguiu favores pornográficos”, dispara Pastoriza, acrescentando que, apesar disso, o País é motivo de “chacota” no exterior porque o brasileiro paga o dobro pelos carros feitos aqui.
Para ele, quem está fora desse “ecossistema” protegido está morrendo. Ele cita o exemplo do seu setor, que está “desidratando” – as filiadas à Abimaq devem ter neste ano o terceiro recuo seguido em vendas e faturamento. Em 2013, a queda real nas vendas foi de 5,8%. Este ano, até setembro, a retração na carteira de pedidos chega a 30%. No faturamento, a estimativa é de queda de 15% em relação a 2013: as vendas do setor devem render menos de R$ 70 bilhões, contra os R$ 85 bilhões de 2013.
Procurado, Luiz Moan, presidente da Anfavea, que reúne as montadoras, afirmou ser amigo de Pastoriza e que o seu setor gera empregos e impostos ao País há quase 110 anos.
Sobre o escândalo que atinge a Petrobras e o eventual envolvimento de empresas filiadas à Abimaq, Pastoriza diz não acreditar nessa possibilidade, uma vez que, geralmente, elas são fornecedoras contratadas pelas grandes construtoras.

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Vendas de aços planos caem 15,8% em outubro, na comparação anual

 

 

As vendas de aços planos no país pelas empresas de distribuição encerram outubro com queda de 15,8% na base de comparação anual, conforme boletim mensal divulgado pelo Inda, entidade do setor de distribuição.
Segundo o Inda, em decorrência da retração da economia no país, os volumes entregues a clientes pelas empresas da rede somaram no mês 370,7 mil toneladas, ante 440,5 mil toneladas um ano atrás. Em relação a setembro, houve alta de 2,3%.
No ano, o volume comercializado pela rede teve decréscimo de 3,5%, com 3,67 milhões de toneladas. Isso se deve ao menor ritmo de atividade econômica do país a partir de abril. Contribuiram também o evento da Copa de Mundo em junho e julho e as incertezas da economia no segundo semestre, marcado pelo processo de eleição presidencial.
O impacto para o setor veio principalmente da retração na produção do setor automotivo, um grande consumidor de aço, bem como de máquinas e equipamentos, da área de linha branca e setor da construção civil, com menos lançamentos de imóveis.
De janeiro a novembro, conforme o Inda, a projeção é de fechar com queda de 4,5% nas vendas em relação ao mesmo período do ano passado. A entidade estima entrega de 4,007 milhões de toneladas em 11 meses.
Com o cenário de consumo ruim, as empresas também pisaram no freio na hora de repor estoques. As compras tiveram queda de 15,1% no mês, somando 365 mil toneladas, ao se comparar com outubro de 2013. Frente a setembro, houve acréscimo de 3,9%.
Os estoques recuaram 6,4% e fecharam o mês em 1,04 milhão de toneladas na base de comparação anual. Mesmo assim, o número de meses de vendas ficou em 2,8%, dentro do padrão de conforto das empresas. Em relação a setembro, o volume recuou 0,6%.
Para novembro, as empresas associadas indicam que as vendas vão ficar 10% inferiores a outubro, somando 333,6 mil toneladas. Para repor seus armazéns, o setor estima comprar 5% a menos nas usinas. Com isso, os estoques devem subir 1,2% ante outubro, correspondendo a 3,2 meses de comercialização.

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Preço do aço tende a cair por fraca demanda

DIARIO DO GRANDE ABC
O setor siderúrgico brasileiro poderá dentro dos próximos meses confirmar a expectativa do mercado e iniciar uma onda de corte de preços do aço. Sem encontrar respaldo na demanda doméstica e diante da forte queda dos preços do mineiro de ferro – a principal matéria-prima para a produção -, a percepção é de que um desconto deverá ocorrer para que as companhias consigam se ajustar ao novo cenário.
Uma redução de preços dará ao setor uma dificuldade extra, pois a atividade já vem sendo prejudicada pela deterioração dos negócios dos principais clientes das siderúrgicas, dentre eles o automotivo, cuja produção anual apresenta queda significativa, e da construção civil, com aumento dos estoques das construtoras, fora a morosidade dos investimentos em infraestrutura.
“Havia uma expectativa de aumento da demanda após a Copa, o que não ocorreu”, destaca o analista-chefe da XP Investimentos, Ricardo Kim. “As montadoras ainda estão indicando que terão férias coletivas no fim do ano e, em paralelo, há uma grande oferta de importados. Acho que as usinas terão que refazer o discurso” disse Kim, referindo-se à expectativa de manutenção de preços pela direção das empresas ao fim do primeiro semestre deste ano.
Dados apresentados pelo Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda) na semana passada ilustram esse movimento. No acumulado de janeiro a agosto, as compras da rede de distribuição nas usinas somaram 2,851 milhões de toneladas, queda de 9,2% ante o mesmo intervalo de 2013. O presidente do Inda, Carlos Loureiro, afirmou que a pressão para um ajuste dos preços é crescente e que a queda do valor do minério de ferro é uma “espada” sobre os preços do aço no mercado brasileiro. Segundo o executivo, a recente diminuição no insumo não foi repassada ainda para os preços do aço no mercado internacional, mas é muito provável que a China pratique uma queda de 10% no seu preço do exportação de aço em breve.
Exatamente por conta da expectativa de recuo dos preços do aço na China, os analistas do BTG Pactual questionam se o atual prêmio do aço (diferença do produto nacional do importado nacionalizado), hoje em 13%, é sustentável. “Antes de se considerar que esse nível é sustentável em mercados equilibrados, temos preocupação de que a referência de preços na China possa cair diante de custos mais baixos das matérias-primas e condições fracas de demanda”, afirmam os analistas em relatório recente.
Hoje o preço da bobina a quente (HRC, na sigla em inglês) da China, exportada para Europa e Estados Unidos, está em US$ 495 a tonelada, queda de mais de 7% no ano e o valor mínimo de 2014.
Como cita Loureiro, do Inda, a queda do minério neste ano já chega a cerca de 42%, criando componente extra para a expectativa de recuo de preços, diante do menor custo para a produção. Como os clientes não vivem bom momento, a demanda é que as siderúrgicas dividam esses menores custos. “Na nossa visão, os grandes clientes da indústria siderúrgica irão buscar uma fatia da melhor margem que as usinas estão tendo diante do menor custo das matérias-primas, como minério de ferro e carvão”, destaca o analista Marcelo Aguiar, do Goldman Sachs, em relatório recente. Em seu cálculo, os contratos de longo prazo das siderúrgicas com as montadoras e autopeças deverão ser renegociados até o fim deste ano e os preços a serem implementados a partir de janeiro de 2015 poderão ficar entre 5% e 10% menores.
Para o analista da Coinvalores, Bruno Piagentini, esse ajuste nos preços acontecerá, mas deverá esperar 2015. Isso porque a percepção é de que o minério de ferro apresentará recuperação até o final do ano, por conta da expectativa de maiores compras pelas siderúrgicas chinesas, que historicamente ampliam os estoques nessa época do ano para se prepararem para o rigoroso inverno no país. “Com isso, pode haver um pouco mais de equilíbrio da oferta e demanda, mas em 2015 deverá surgir uma discussão para ajustes de preços”, conclui o analista.simmepe 22

 

Encontro do Senai com empresários da indústria metalmecânica e eletroeletrônica  nesta quinta feira

A diretoria do Simmepe convida representantes de todas as empresas associadas a participar do Encontro Senai e Mercado com a Indústria Metalmecânica e Eletroeletrônica.  No evento, que acontecerá no Hotel Vila Rica, em Boa Viagem, às 17h30, os empresários terão a oportunidade de apresentar  suas demandas por capacitação profissional e serviços técnicos e tecnológicos.

A ideia é colher subsídios para a criação de novos programas de cursos para formação de pessoal e implantação de serviços para melhoria de produtos e processos a fim de atender às necessidades específicas do segmento.

No evento, além da apresentação dos serviços do Senai, será realizada uma pesquisa on line na qual, por meio de tablets disponibilizados aos participantes, poderão ser respondidas questões relacionadas às demandas das indústrias. Em seguida, os dados serão apurados e os resultados apresentados e discutidos com os presentes. Também faz parte do projeto a realização, posteriormente, de visitas às empresas para a apresentação de soluções para o atendimento das necessidades na área de capacitação.

Dia: 13 de Novembro

Hora: 17h30 às 20h

Local: Hotel Vila Rica (Salão Maracatu)

SENAI E MERCADO

ArcelorMittal vê alguma recuperação no Brasil em 2015

O maior grupo siderúrgico do mundo estima que o consumo aparente de aço provavelmente cairá entre 4,5 e 5 por cento este ano no Brasil, que entrou em recessão técnica no primeiro semestre.
“Em termos de Brasil, que é também uma parte muito importante da ArcelorMittal, sentimos que o pior ficou para trás em termos de consumo aparente de aço e que no próximo ano devemos ter um consumo aparente de aço positivo”, disse Aditya Mittal em uma teleconferência.
“Não estou sugerindo que a recuperação será em ‘V’ no Brasil, mas que o significativo declínio que temos em 2014 claramente não vai se repetir em 2015.” A ArcelorMittal encerrou o terceiro trimestre com vendas de 2,7 bilhões de dólares no Brasil, uma alta de cerca de 7 por cento sobre o mesmo período do ano passado. A empresa reiniciou o alto-forno 3 de sua usina no Espírito Santo em julho.
A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de 460 milhões de dólares, queda anual de 7,6 por cento, motivada por vendas menores de produtos longos e maiores custos fixos.
A empresa teve lucro operacional de 349 milhões de dólares no Brasil e incremento de produção de 15 por cento no período, para 2,971 milhões de toneladas. As vendas avançaram 11 por cento, a 2,844 milhões de toneladas, com preço médio de 866 dólares por tonelada ante 893 no terceiro trimestre de 2013.
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Empresários da indústria defendem reformas tributária e trabalhista

Mais de 1.800 líderes empresariais participaram do 9º Encontro Nacional da Indústria (ENAI) realizado quarta e quinta-feira desta semana pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília. A abertura do evento contou com a presença dos ministros Aloizio Mercadante, da Casa Civil, e Mauro Borges, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, e do senador Armando Monteiro Neto. Estiveram representando o Simmepe o presidente Alexandre Valença e o secretário executivo Girley Brazileiro.

Entre os assuntos debatidos no encontro destacaram-se temas como produtividade, reforma tributária, educação, infraestrutura, relações do trabalho, segurança jurídica e integração do Brasil à economia internacional. No encontro, o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, destacou que o Brasil precisa promover reformas que favoreçam o aumento da competitividade das empresas e a recuperação do crescimento da economia. “Precisamos de ações concretas. Só assim a confiança para investir será restaurada”, afirmou Andrade.

Para ele, aumentar a produtividade da indústria brasileira depende de uma combinação ampla de medidas, que devem ser tomadas dentro e fora das empresas pelo setor produtivo e pelo Estado. Entre as mais urgentes estão a cultura da inovação, as reformas tributária e trabalhista e o investimento em pessoas.

 

Encontro do Senai com empresários da Indústria metalmecânica e eletroeletrônica será no próximo dia 13

O diretoria do Simmepe convida representantes de todas as empresas associadas a participar do Encontro Senai e Mercado com a Indústria Metalmecânica e Eletroeletrônica. No evento, que acontecerá no Hotel Vila Rica, em Boa Viagem, às 17h30, os empresários terão a oportunidade de apresentar suas demandas por capacitação profissional e serviços técnicos e tecnológicos.

A ideia é colher subsídios para a criação de novos programas de cursos para formação de pessoal e implantação de serviços para melhoria de produtos e processos a fim de atender às necessidades específicas do segmento.

No evento, além da apresentação dos serviços do Senai, será realizada uma pesquisa on line na qual, por meio de tablets disponibilizados aos participantes, poderão ser respondidas questões relacionadas às demandas das indústrias. Em seguida, os dados serão apurados e os resultados apresentados e discutidos com os presentes. Também faz parte do projeto a realização, posteriormente, de visitas às empresas para a apresentação de soluções para o atendimento das necessidades na área de capacitação.

 

Dia: 13 de Novembro

Hora: 17h30 às 20h

Local: Hotel Vila Rica (Salão Maracatu)

Av. Boa Viagem, 4308

Usiminas prevê mercado fraco no 4º tri

INSTITUTO AÇO BRASIL

A Usiminas, que reportou prejuízo de R$ 26,1 milhões no terceiro trimestre, prevê um mercado mais apertado na reta final do ano. Segundo Sérgio Leite de Andrade, vice-presidente de negócios, as vendas de aço deverão ter pequeno recuo em relação ao desempenho do trimestre passado. Um dos fatores, além do cenário de fraqueza da atividade econômica, é a sazonalidade do fim do ano. A partir de 15 de dezembro, as entregas aos clientes recuam bastante, enfatizou o executivo.
Em razão desse cenário, Leite pontuou que um possível novo aumento de preços do aço no mercado interno somente seria possível com um dólar a R$ 2,70. “A atividade industrial, que sustenta grande fatia do nosso mercado, não mostra sinais de recuperação neste trimestre”. O executivo afirmou que as siderúrgicas no país foram muito afetadas pelo crescimento das importações de aço, principalmente da China, que chegaram a responder por até 16% do consumo aparente do mercado interno. Ele espera que em 2015, com um câmbio mais fortalecido e medidas de contenção à entrada de material estrangeiro, baixe para 10%.
O desempenho negativo da companhia é fruto da piora operacional, mas também com a desvalorização cambial. A receita líquida ficou 9,1% menor, sobre as mesmas bases de comparação, e atingiu R$ 2,91 bilhões. Os custos com vendas tiveram alta de 1,5%, para R$ 2,78 bilhões. Assim, comprometendo a rentabilidade.
O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) terminou os três meses em R$ 344,5 milhões – queda de 35,5%. A margem sobre o indicador caiu de 16,7% para 11,8% em um ano. A linha que mais pesou para influenciar no prejuízo foi a do resultado financeiro.
A Usiminas teve despesas líquidas nesse quesito de R$ 232,5 milhões, praticamente o dobro do apresentado no terceiro trimestre do ano passado, quando foi negativa em R$ 117,6 milhões.
Segundo a empresa, os efeitos cambiais no trimestre foram responsáveis por despesa de R$ 164 milhões, contra gasto de R$ 1,7 milhão no terceiro trimestre de 2013. Da dívida bruta de R$ 6,83 bilhões da siderúrgica em setembro, 35,7% era em moeda americana.
As vendas de aço no trimestre caíram 10,5%, ante igual período de 2013, para 1,4 milhão de toneladas. O enfraquecimento da economia brasileira reduziu a demanda pelos produtos da companhia.
Além disso, o segmento de mineração teve piora. As vendas de minério de ferro recuaram 32,3% e totalizaram 1,3 milhão de toneladas. A empresa informou que o volume foi significativamente menor porque não houve exportação da commodity no período.
Para tentar equalizar a procura e a oferta, a Usiminas reduziu a produção de aço bruto. Em Ipatinga, o corte foi de 19,9%, para 799 mil toneladas; em Cubatão, de 22,5%, para 608 mil toneladas. O problema é que, além de vender menos, a empresa também piorou o portfólio dos produtos. As exportações passaram a representar 24% do total de vendas, contra 7% um ano atrás.

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