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CSN: Mercado brasileiro de aços planos deve ficar entre 14,4 milhões e 14,6 milhões de toneladas neste ano

De acordo com o diretor comercial da CSN, Luis Fernando Barbosa Martinez, o mercado brasileiro de aços planos deve girar em torno de 14,4 milhões a 14,6 milhões de toneladas neste ano, com pequena queda frente ao que se viu no ano passado, embora, do ponto de vista de volume, os números do quarto trimestre devem ser “interessantes”.

“No quarto trimestre, alguns setores continuam muito positivos, como agronegócio, construção, energia, implementos, embalagens, caminhões e máquinas e equipamentos. Isso puxa o consumo de aço no Brasil”, afirmou.

Por outro lado, alguns setores ainda deixam a desejar, como automotivo e linha branca, cujas perspectivas para o quarto trimestre são um pouco mais otimistas.

Ao mesmo tempo, comentou o executivo, a fatia dos importados no mercado interno deve cair a 14% ou 15% neste ano, proporcionando volume adicional importante para as siderúrgicas locais.

Conforme Martinez, a estratégia da CSN de priorizar recuperação de participação em lugar de preços de mercado surtiu efeito no trimestre, e as vendas domésticas da companhia subiram cerca de 20%. “O que posso dizer sobre preços é que, hoje, o prêmio ainda é de 18% a 20% em relação ao importado nacionalizado. Nossa estratégia é manter excelência operacional e poder competir”, disse.

No segmento de zincados, acrescentou, a disputa de preço com os importados, que vêm sobretudo da China, vai continuar.

Fonte: Valor Econômico

Exportações do Ceará, de janeiro a setembro deste ano, caíram 19,3%

De janeiro a setembro deste ano, isto é, em três dos quatro trimestres de 2022, as exportações cearenses alcançaram a marca de US$ 1,86 bilhão, uma surpreendente queda de 19,3% em relação ao mesmo período do ano passado, no qual o valor exportado foi de US$ 2,059 bilhões.

Com o, o Ceará segue ocupando a terceira colocação no ranking das exportações dos estados nordestinos, que é liderado pela Bahia, com vendas para o exterior equivalentes a US$ 10,52 bilhões, um incremento de 43,8% em relação a janeiro a setembro de 2021.

Em segundo lugar, o estado do Maranhão, com exportações da ordem de US$ 4,5 bilhões – um aumento de 34% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Nessa lista de ranqueados, o estado de Pernambuco é o quarto colocado, atrás do Ceará, com exportações equivalentes a US$ 1,78 bilhão, representando um incremento de 15,6 bilhões.

Em quinto lugar, está o Piauí, com exportações cujo valor alcançou US$ 1,25 bilhão, representando um aumento de 71,2% comparativamente com o de 2021, que alcançou US$ 734,6 milhões.

Em sexto lugar, o Rio Grande do Norte, com US$ 560,8 milhões, ou 83,1% a mais do que as exportações de janeiro a setembro de 2021.

Em sétimo lugar, Alagoas, com US$ 364,5 milhões – ou 60,7% a mais do que no ano passado.

Em oitavo, a Paraíba, com US$ 104,6 milhões – incremento de 9,4%.

Em nono lugar, Sergipe, com US$ 80,8 milhões – ou seja, 110,6% a mais do que no mesmo período de 2021.

A região Nordeste exportou de janeiro a setembro deste ano o equivalente a US$ 21,058 bilhões – 34,2% a mais do que no mesmo período do ano anterior. Isto corresponde a 8,30% do total das exportações brasileiras.

Os dados foram fornecidos à coluna pela Sedet, com base no Comex Stat, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) que cuida das estatísticas do comércio exterior brasileiro.

No Ceará, os produtos ferro e aço seguem liderando a pauta das exportações do estado. De janeiro a setembro deste ano, elas equivaleram a US$ 1 bilhão, o que significa uma queda forte de 19% em relação ao mesmo período de 2021.

Em segundo lugar, o setor de calçados, com exportações de US$ 221,40 milhões – um incremento de 39,2%.

Em terceiro, as máquinas e os equipamentos elétricos, com US$ 36,3 milhões – ou seja, uma redução de 75,2%.

Em quarto lugar, as castanhas de caju, com exportações equivalentes a US$ 47,7 milhões – queda de 31,4%.

Em quinto lugar, as frutas, com vendas de US$ 38,8 milhões – com queda de 19%.

Fonte: Diário do Nordeste

Confiança do empresário cai 3,3 pontos em outubro, diz FGV

O Índice de Confiança Empresarial (ICE), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 3,3 pontos em outubro deste ano, na comparação com setembro. Com o resultado, o indicador chegou a 98,2 pontos, em uma escala de 0 a 200 pontos, e atingiu o menor nível desde maio deste ano (97,4 pontos).

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos empresários brasileiros de quatro setores pesquisados nas sondagens da FGV: indústria, serviços, comércio e construção.

O Índice de Situação Atual Empresarial, que mede a percepção sobre o presente, caiu 2,7 pontos e chegou a 99,3 pontos. Já o Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, perdeu 4,2 pontos e atingiu 95,9 pontos.

Os quatro segmentos da economia tiveram queda na confiança: indústria e comércio (-3,8 pontos), serviços (-2,6 pontos) e construção (-0,8 ponto).

Fonte: Agência Brasil

Bloqueios nas rodovias prejudicam produção e colocam em risco abastecimento à população

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) alerta para o iminente risco de desabastecimento e falta de combustíveis, caso as rodovias não sejam rapidamente desbloqueadas. As indústrias já sentem impactos no escoamento da produção e relatam casos de impossibilidade do deslocamento de trabalhadores.

As paralisações também já atingem o transporte de cargas essenciais, como equipamentos e insumos para hospitais, bem como matérias-primas básicas para as atividades industriais. Dados da CNI mostram que 99% das empresas brasileiras usam as rodovias para transporte de sua produção.

O setor industrial se posiciona contrariamente a qualquer movimento que comprometa a livre circulação de trabalhadores e o transporte de cargas, e que provoque prejuízos diretos no processo produtivo e na vida dos cidadãos – os mais impactados com essa situação. O direito constitucional de ir e vir dos brasileiros precisa ser respeitado. A CNI é veementemente contrária a qualquer manifestação antidemocrática que prejudique o país e sua população.

A CNI mantém permanente contato com representações setoriais e estaduais, a fim de monitorar os impactos dos bloqueios sobre as atividades produtivas do país, bem como interlocução direta com as instituições competentes visando à célere liberação de rodovias federais e estaduais, com a observância da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Fonte: CNI

Os impactos dos protestos nas estradas do Brasil

Desde a noite do último domingo, quando Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu vitorioso das eleições para a Presidência, manifestantes favoráveis ao atual presidente e candidato derrotado Jair Bolsonaro (PL) ocupam estradas em protestos que já afetam diferentes setores do país, e podem trazer ainda mais impactos caso permaneçam pelos próximos dias.

Em seu primeiro pronunciamento sobre o assunto, Bolsonaro afirmou nesta terça-feira, no Palácio da Alvorada, que as manifestações são fruto de um sentimento de injustiça pelo processo eleitoral, mas disse que deve ser respeitado o direito de ir e vir. Até o início desta tarde, mais de 200 pontos de estradas federais em 21 Estados e no Distrito Federal estavam interditados.

Alguns dos setores que já sentem efeitos diretos dos protestos são o varejo e a indústria de alimentos. Há impactos também na área automotiva, falta de combustíveis em Santa Catarina, além de um alerta nos portos que, em geral, seguem com operações normais.

Veja detalhes abaixo:

* O presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), João Galassi, afirmou em nota que lojas do setor começaram a enfrentar dificuldades de abastecimento decorrente do bloqueio nas rodovias.

* O GPA, dono da bandeira Pão de Açúcar, informou em comunicado que “registra atraso pontual no recebimento e expedição de algumas mercadorias, ainda sem impacto significativo”.

* O concorrente Carrefour Brasil, dono da marca Atacadão, disse que busca alternativas para lidar com a possível continuidade das paralisações, visto que ainda tem conseguido se abastecer com estoques.

* Na ponta produtiva, estima-se que unidades da indústria de aves e suínos passem a suspender abates a partir de quarta-feira na hipótese de permanência dos protestos nas estradas, conforme fonte a par do assunto que falou à Reuters na condição de anonimato. Isso porque os atos levam à interrupção no fluxo de entrega de animais para abate e dificultam o escoamento da carne aos destinos, apesar de uma decisão do Supremo Tribunal Federal determinando o desbloqueio imediato das vias tanto pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) como pelas polícias militares estaduais.

* Na indústria automotiva, montadoras e a associação que representa o setor no Brasil, a Anfavea, disse que há problemas para a fabricação de veículos em decorrência dos bloqueios nas rodovias. “Estamos recebendo vários reportes de montadoras ou reduzindo ritmo (de produção) ou fazendo algumas paralisações pontuais por falta de componentes ou recursos humanos”, disse a entidade.

* As distribuidoras de combustíveis avaliam que a situação de abastecimento do país é bastante crítica diante da ausência de coordenação do governo federal para evitar riscos de falta do produto, afirmou à Reuters nesta terça-feira a diretora de Downstream do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), Valéria Lima. Os principais pontos de atenção quanto ao risco de desabastecimento de combustíveis no momento são Santa Catarina e Paraná, com grandes reflexos em São Paulo, disse a diretora do IBP, que representa as maiores distribuidoras de combustíveis do país, como Vibra, Raízen e Ipiranga.

* O presidente da Fecombustíveis, James Thorp Neto, baseado em relatos de sindicatos locais, informou que há falta pontual de combustíveis em postos de Santa Catarina.

* Nos portos, a principal via de acesso a Paranaguá (PR), a BR-277, segue bloqueada por protestos em ambos os sentidos, a partir do quilômetro 5, impedindo a chegada de caminhões com cargas ao importante polo de exportação de commodities agrícolas, como soja e milho. Apesar disso, as operações seguem com estoques.

* A agência marítima Cargonave informou que no Porto de Santos (SP) não há atrasos significativos na chegada das cargas e os berços estão funcionando normalmente. Outros portos do Brasil não estão registrando atrasos nos embarques, embora os protestos nas rodovias afetem a chegada dos caminhões com as cargas.

* No Arco Norte, a agência disse que, por enquanto, as operações estão funcionando normalmente o porto de Itaqui (MA), embora haja um bloqueio localizado nas proximidades da cidade de Balsas, no sul do Estado. A normalidade também segue nos portos paraenses de Barcarena e Santarém, de acordo com a Cargonave.

Fonte: Reuters

Bolsonaro pede que caminhoneiros liberem rodovias

Revista Oeste - Eleições 2022

Bolsonaro pede que caminhoneiros liberem rodovias

Eleitores do chefe do Executivo protestam contra a vitória do presidente eleito, Lula (PT)
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) pede que rodovias sejam liberadas | Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro (PL) pede que rodovias sejam liberadas | Foto: Reprodução

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), pediu nesta quarta-feira, 2, que os manifestantes e caminhoneiros desobstruam as rodovias, tomadas desde o domingo 30. Os eleitores do chefe do Executivo protestam contra a vitória de Lula (PT), eleito presidente no segundo turno das eleições.

“Brasileiros que estão protestando por todo o Brasil”, disse Bolsonaro em um vídeo publicado em suas redes sociais. “Estamos todos chateados, mas precisamos ter a cabeça no lugar. Protestos são bem-vindos e fazem parte do jogo democrático. No entanto, existe algo que não é legal: o fechamento de rodovias pelo Brasil. Isso prejudica o direito de ir e vir das pessoas, assegurado pela Constituição.”

O presidente afirmou ao seus eleitores que os protestos podem causar problemas à economia. Até a publicação desta reportagem, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou cerca de 143 bloqueios em 17 Estados por todo o Brasil.

 

“Temos que respeitar o direito de outras pessoas que estão se movimentando”, explicou. “Isso pode gerar um prejuízo para a nossa economia. A manifestação é legítima, mas quero fazer um apelo: desobstruam as rodovias.”

 

Os protestos são espontâneos, conforme Bolsonaro. Além disso, segundo ele, as demais manifestações, sem nenhum bloqueio, são bem-vindas e fazem parte da democracia. Nesta quarta-feira, milhares de pessoas foram para a frente de quartéis em todo o país.

 

“Não pensem mal de mim”, declarou. “Quero o bem de vocês. Durante o tempo em que estou na Presidência, sempre trabalhei para ressurgir esse sentimento patriótico. Não vamos jogar isso fora. Estou com vocês. Deus abençoe o nosso Brasil.”

Moraes autoriza ação da Polícia Militar para desbloquear rodovias

Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta terça-feira, 1º, que as tropas das polícias militares podem atuar na desobstrução de rodovias bloqueadas “independentemente do lugar”, inclusive em rodovias federais que “ilicitamente estejam com seu trânsito interrompido”.

“As Polícias Militares dos Estados possuem plenas atribuições constitucionais e legais para atuar em face desses ilícitos”, escreveu. “Seja em espaços públicos e rodovias federais, estaduais ou municipais, com a adoção das medidas necessárias e suficientes” determinou o ministro.

Moraes chamou as paralisações realizadas em todo o país de “movimento ilegal” e reforçou a autorização dada aos governadores para que adotem todas as medidas necessárias e “suficientes” para dar fim a essas manifestações.

No despacho, o ministro escreveu que as informações disponíveis até o momento demonstram a existência de “risco à segurança pública em todo o território nacional”, inclusive por meio de crimes contra as “instituições democráticas”.

Foram intimados os governadores dos Estados e do Distrito Federal, além dos comandantes-gerais da PMs e procuradores-gerais de Justiça dos Ministérios Públicos estaduais.

Na decisão, o ministro autoriza a polícia a prender em flagrante motoristas que tenham usado caminhões para travar o trânsito nas rodovias, assim como a aplicação de multa diária de R$ 100 mil.

Fonte: Revista Oeste

Transição de Lula poderá custar até R$ 3,2 milhões

A equipe de transição do presidente eleito da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), poderá custar até R$ 3,2 milhões. O recurso é destinado dentro do Orçamento da União, em uma rubrica específica para a transição de governo. De acordo com o núcleo forte da campanha vitoriosa do petista, os trabalhos da equipe devem ter início ainda nesta semana.

Para que comecem os trabalhos, a equipe de transição precisa ser anunciada oficialmente pelo presidente eleito. Segundo apurou Oeste, a expectativa é que Lula faça o anúncio dos nomes até quarta-feira 2. Depois disso, os nomes serão publicados no Diário Oficial da União e passam a integrar oficialmente o staff de transição do petista. Como integrantes da equipe, eles terão direito a salários pagos pela União. Ao todo, Lula pode nomear até 50 pessoas.

O grupo de transição terá um coordenador, que ficará responsável por todo o trabalho da equipe, que estará atuando no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. A mais cotada para o cargo é a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que já atuou no grupo em 2002, quando Lula se elegeu para o primeiro mandato. Mas os aliados mais próximos de Lula não descartam que a vaga fique com o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin.

Enquanto as nomeações não são feitas, Gleisi toma a linha de frente da articulação. Nesta segunda-feira, 31, depois de uma reunião com Lula em São Paulo, a presidente nacional do PT ficou responsável por fazer reuniões com representantes dos partidos para tratar dessa fase da transição e organizar agendas com presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Também foi aberto diálogo com o Judiciário e com o Ministro-Chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), para organizar, conforme a lei, a transição governamental, entre o atual governo e o governo eleito. Ciro conversou por telefone com o prefeito de Araraquara, Edinho Silva.

Os petistas afirmaram que Nogueira foi atencioso na conversa e se colocou à disposição para mediar o diálogo entre as equipes de Lula e de Bolsonaro. A equipe de transição vai trabalhar no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).

TCU também vai acompanhar transição

Além dos tradicionais políticos indicados pelo novo presidente da República e pelo atual para integrar o time da transição, neste ano haverá uma mudança na equipe. O Tribunal de Contas da União (TCU) fará o acompanhamento por meio de um comitê, que terá como relator do processo o ministro Antonio Anastasia. Além dele, também vão integrar o grupo os ministros Bruno Dantas e Vital do Rêgo.

Fonte: Revista Oeste

Vale terá cenário mais desafiador com preço do minério em queda

A Vale (VALE3) reportou na quinta-feira, 27, seus resultados financeiros referentes ao terceiro trimestre de 2022.

A receita líquida da mineradora caiu -19%, para R$ 52,1 bilhões, na comparação com o mesmo período de 2021. Em relação aos três meses anteriores, o faturamento teve uma queda de -5%.

Já o lucro líquido da companhia no terceiro trimestre deste ano chegou em R$ 23,3 bilhões, alta de +15% frente ao mesmo período do ano anterior. O valor, no entanto, representa uma queda de -22,4% em comparação com o segundo trimestre.

Nossa opinião

Para Fabiano Vaz, analista de ações da Nord Research, a queda da receita no trimestre é explicada pela queda do preço do minério de ferro, que veio de recordes em meio à pandemia de Covid-19. O lucro, por sua vez, subiu graças às receitas financeiras, especialmente pelo efeito cambial, pois boa parte da receita da Vale é em dólar. Esse efeito positivo, no entanto, não deve se repetir. “Isso já era esperado e o cenário mais desafiador [com minério caindo] deve continuar nos próximos trimestres.”

O analista também chama a atenção para os custos mais elevados entre julho e setembro. “Os resultados foram piores devido aos maiores custos de combustível e de frete, aliados a crescentes pressões inflacionárias”, destaca Vaz.

Desaquecimento da demanda

O mercado imobiliário chinês segue fragilizado, com os preços de imóveis residenciais caindo pelo 13º mês consecutivo.

As incertezas afetam o preço da commodity, que também sofre com a política restritiva de Covid Zero e seus efeitos sobre o estoque de aço.

Na semana passada, o minério de ferro recuou abaixo de US$ 90, em seu menor patamar em mais de um ano, com sinais de desaceleração na China – principal mercado consumidor da Vale.

Fonte: Acionista

Usiminas: ações podem disparar quase 60%, dizem analistas

A Usiminas (USIM5) registrou um lucro líquido de R$ 609 milhões no terceiro trimestre, cifra 67% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.

O EBITDA ajustado ficou em R$ 836 milhões. Já a receita líquida somou R$ 8,434 bilhões.

A Genial Investimentos reconheceu que, antes do resultado, adotava um tom mais pessimista para a Usiminas no curto prazo, de modo que esperava um trimestre negativo para a companhia, em reflexo da retração no preço do aço.

A visão de curto prazo não mudou, e eles mantêm recomendação de compra, porém, analistas cortaram o preço-alvo do ativo para R$ 11,50, de R$ 15,00 em recomendação anterior, o que levaria o papel um upside ainda relevante de +56,46%.

Eles alegam que o mercado penalizou os preços dos ativos da companhia em movimentos nos últimos meses, com o pensamento no curto prazo. No médio prazo, a Usiminas, após a reforma do AF3 vai ter um equipamento mais novo e mais eficiente para entregar um volume de produção superior com um COGS mais baixo.

Para a Genial, o mercado ainda não consegue quantificar de maneira assertiva o quando de eficiência a reforma vai trazer. O que parece refletido no preço hoje de Usiminas e o quanto ela vai custar, sem benefícios mensurados.

Fonte: Space Money