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Minério de ferro deve ficar estável em 2023

As expectativas para o mercado de minério de ferro são de estabilidade entre agora e o fim do primeiro trimestre de 2023. Não vai terminar o ano tão mal, apesar de o preço de referência da commodity ter batido em US$ 79,90 a tonelada em 1º de novembro, na avaliação do especialista no setor, José Carlos Martins. Atualmente, o executivo é presidente da Cedro Mineração, produtora de ferro de pequeno porte de Minas Gerais.

Para o especialista e executivo, que chefiou a divisão de metais ferrosos da Vale por dez anos, até 2014, o cenário da commodity vai se manter parecido com agora até final do primeiro trimestre.

O preço, prevê, ficará na faixa de US$ 90 a US$ 100 a tonelada, com oscilações pontuais a depender de fatos nos principais mercados consumidores, caso da China. Na sexta-feira (18), o produto, referência nas transações do mercado transoceânico – sinter-feed com 62% de ferro – foi negociado no norte da China a US$ 99,10 (ver infográfico).

“Após o fim de março, eu vejo uma recuperação, mas nada parecido com a corrida ao ouro dos últimos anos”, afirma o executivo. Para ele, não há uma crise tão crítica no mercado de minério de ferro como se preconiza. “Muita gente ainda está com a cabeça no patamar de US$ 160 a tonelada. Isso não tinha como durar para sempre”, comenta.

Segundo Martins, não há excesso de oferta nem retração exagerada de demanda no mundo. A China continua com consumo forte neste semestre. “O que houve foi uma desaceleração de demanda no Ocidente, principalmente na Europa, levando a um desvio de embarques de minério para o mercado chinês, o maior do mundo. Como lá se faz a formação do preço, vimos essas fortes baixas”.

O executivo informa que a previsão é de o consumo global de minério cair em torno de 2% (50 milhões de toneladas) neste ano, para 2,35 bilhões de toneladas, enquanto a produção de aço deve registrar recuo de 2,3%, segundo projeções da World Steel Association, que reúne as companhias siderúrgicas do mundo.

“A queda do preço foi concentrada no segundo semestre”, diz, lembrando que o minério com 62% de ferro fechou o primeiro semestre com média de preço de US$ 141 a tonelada. No fim de junho já estava em US$ 120 a tonelada. “Vimos que o preço começou a ceder desde maio, pois o grande problema foi a queda de demanda nos países do Ocidente, consequência da guerra na Ucrânia e da recessão em alguns países”, observou o executivo.

Martins elenca alguns fatores que se destacaram no mercado este ano, atingindo o preço. Na China, o programa covid zero, que teve, a seu ver, mais influência psicológica do que efetiva na demanda, e a retração do mercado de properties (construções imobiliárias) do país. Esse segmento, que representa 25% da demanda de aço na China, teve um retração de 30%.

Mesmo com isso, afirma que a siderurgia chinesa deve fechar o ano com produção de aço bruto na casa de 1,03 bilhão de toneladas, semelhante à do ano passado. O segundo semestre vem se mostrando forte na produção de aço, com demanda por minério parecida à de 2021.

Um terceiro fator foi a guerra da Ucrânia com recessão econômica e pressão inflacionária na Europa, EUA, Japão e Coreia do Sul, entre outros. Se a guerra da Ucrânia terminar, terá de ser feita uma grande reconstrução do país, com muita obra de infraestrutura, o que demandará aço e minério, afirma. “Olho muito, para 2023, esses três fatores”.

No geral, afirma o especialista, o próximo ano tende a ser parecido com 2022. Com viés de alta. “O governo chinês já começa a flexibilizar a questão da covid e a estimular mais o setor imobiliário”. Diz que o primeiro semestre tende a ser mais fraco e o segundo mais forte, principalmente se a guerra na Ucrânia terminar.

A estimativa de preço médio do minério de ferro para 2023 é de US$ 110 a US$ 115 a tonelada. Em 2022, informa, ainda beneficiado pelo primeiros cinco meses de alta, deverá ficar entre US$ 118 e US$ 120 a tonelada, bem inferior aos US$ 161 por tonelada registrados no ano passado.

“O minério de ferro é um mercado com uma situação de equilíbrio instável”, afirma o executivo. Sofre algumas oscilações, principalmente no período janeiro a abril, devido a muita chuva no Brasil e tufões na região dos portos australianos.

“São oscilações que acabam se ajustando no decorrer do ano, com acertos entre oferta de minério – que está 70% concentrada no Hesmisfério Sul – e o consumo pela siderurgia, cuja produção de aço está 95% situada no Hemisfério Norte”, destaca.

Martins avalia que vai ser o cenário de preços será balanceado em 2023, porém dependente de decisões mais efetivas na China – covid e investimentos no setor imobiliário – e num possível final da guerra na Ucrânia.

Fonte: Valor Econômico

Com minérios, Pará aumenta riqueza na pandemia e “atropela” Pernambuco

Os R$ 97 bilhões que foram retirados do subsolo do Pará em recursos minerais por diversas mineradoras instaladas no estado, durante os momentos mais críticos da pandemia de coronavírus, em 2020, mostraram nesta quarta-feira (16) os efeitos estatísticos no cenário econômico nacional. Por causa de seus minérios, o Pará se tornou, pela primeira vez, o 10º estado mais rico do Brasil, com Produto Interno Bruto (PIB) total de R$ 215,94 bilhões. O PIB é a soma da produção de riquezas em determinado período.

As informações foram levantadas pelo Blog do Zé Dudu, que analisou os números do “Sistema de Contas Regionais 2020”, de autoria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O PIB exato do Pará dois anos atrás foi de R$ 215.935.603.793,78 (duzentos e quinze bilhões novecentos e trinta e cinco milhões seiscentos e três mil setecentos e noventa e três reais e setenta e oito centavos). Com esse desempenho, a economia paraense superou a de Pernambuco, cujo PIB foi de R$ 193,31 bilhões naquele ano.

OS 14 MAIORES PIB DO BRASIL

1º São Paulo — R$ 2.377.638.979.845,22

2º Rio de Janeiro — R$ 753.823.710.634,85

3º Minas Gerais — R$ 682.786.116.406,68

4º Paraná — R$ 487.930.593.783,22

5º Rio Grande do Sul — R$ 470.941.846.049,47

6º Santa Catarina — R$ 349.275.0155.311,29

7º Bahia — R$ 305.320.812.687,12

8º Distrito Federal — R$ 265.847.334.002,70

9º Goiás — R$ 224.126.112.043,80

10º Pará — R$ 215.935.603.793,78

11º Pernambuco — R$ 193.307.317.291,22

12º Mato Grosso — R$ 178.649.563.702,02

13º Ceará — R$ 166.914.535.656,73

14º Espírito Santo — R$ 138.445.922.362,02

O IBGE revela que a produção de riquezas do Pará até caiu em volume (-0,2%), porém bem abaixo da média nacional (-3,3%) e da Região Norte (-1,6%). O Blog do Zé Dudu prevê que o PIB de 2021, a ser divulgado no ano que vem, será ainda mais robusto, visto que a produção mineral do ano passado totalizou valor recorde de R$ 146,57 bilhões, o que deve levar a economia paraense a ultrapassar a do estado de Goiás.

No entanto, este ano, que está a um mês e meio de se encerrar, deve sacramentar uma dolorosa queda do PIB do Pará a ser vista em 2024, uma vez que a atividade mineradora, carro-chefe da economia estadual, não repetirá o mesmo dado de 2021 e poderá não alcançar sequer o resultado de 2020, muito em razão da queda do preço do minério de ferro no mercado internacional.

Vale destacar que esse PIB colossal é fruto da dobradinha da produção da mineradora multinacional Vale nos municípios de Parauapebas e Canaã dos Carajás, líderes globais da oferta de minério de ferro de alto grau de pureza. No mês de dezembro, o IBGE divulgará o PIB de 2020 para nível de municípios, e os dois vão desfilar entre as 75 maiores praças de geração de riquezs do Brasil.

Fonte: Blog do Zé Dudu

Região Sul teve a maior queda do PIB no primeiro ano da pandemia

Em 2020, primeiro ano da pandemia de Covid-19, o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) do Brasil atingiu R$ 7,6 trilhões, recuo de 3,3%. Houve quedas no PIB em 24 das 27 unidades da Federação, estabilidade no estado de Mato Grosso e variações positivas em Mato Grosso do Sul (0,2%) e Roraima (0,1%). As informações constam das Contas Regionais 2020, elaboradas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com os órgãos estaduais de estatística, secretarias estaduais de governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

O Rio Grande do Sul teve a maior queda em volume (-7,2%), seguido pelo Ceará (-5,7%), Rio Grande do Norte (-5%), Espírito Santo (-4,4%), Rondônia (-4,4%) e Bahia (-4,4%). Os demais recuos foram em Alagoas (-4,2%), Acre (-4,2%), Pernambuco (-4.1%%), Paraíba (-4%), Piauí (-3,5%) e São Paulo (-3,5%).

Segundo o IBGE, no Rio Grande do Sul, o resultado foi provocado pela agricultura, que sofreu impacto da estiagem em 2020, e pelas indústrias de transformação, devido ao segmento de preparação de couros. No Sudeste, o volume do PIB foi igual ao nacional (-3,3%), com retração mais acentuada no Espírito Santo (-4,4%), seguido por São Paulo (-3,5%), Minas Gerais (-3%) e Rio de Janeiro (-2,9%). A Região Sul teve a maior queda em volume do PIB (-4,2%), entre 2019 e 2020, devido principalmente ao desempenho do Rio Grande do Sul (-7,2%). Já o Centro-Oeste foi a região de menor queda em volume (-1,3%), influenciado por Mato Grosso do Sul (0,2%), e Mato Grosso, que se manteve estável.

Segundo a pesquisa, oito estados trocaram de posição no ranking de participação no PIB entre 2019 e 2020. Ao longo da série histórica, iniciada em 2002, apenas em 2014 e 2016 o número de movimentação de posições foi maior. “O Paraná avançou da quinta para a quarta posição, devido ao seu ganho relativo na agropecuária nacional, enquanto no Rio Grande do Sul a perda de posição refletiu sua redução em volume e em participação na mesma atividade”, diz o IBGE. “Houve muita troca de posição, muito mais que nos anos recentes. Isso é reflexo do primeiro ano da pandemia e da forma como ela ocorreu, diferentemente entre as unidades da Federação. A agropecuária cresceu 4,2%, mas representa cerca de 5% do PIB nacional, enquanto nos estados do Centro-Oeste chega a 20% do valor adicionado, o que compensou parcialmente a queda nos serviços. O Rio Grande do Sul foi um dos poucos estados onde a agropecuária não colaborou, devido a problemas climáticos”, disse a gerente de Contas Regionais do IBGE, Alessandra Poça.

De acordo com a gerente, em 2020, a agropecuária teve supersafras (à exceção do Rio Grande do Sul) e aumento do preço das commodities como soja, milho, café e grãos de uma maneira geral na agricultura, como também aumento nos preços dos produtos da pecuária, contribuindo para o resultado dos estados que têm produção agropecuária relevante em suas economias. No Sudeste, única região a perder participação no PIB no período, Rio de Janeiro e São Paulo apresentaram redução de 0,7 ponto percentual e 0,6 ponto percentual, respectivamente. No estado do Rio, o recuo foi motivado pelas indústrias extrativas, com a queda de preço de petróleo e gás, enquanto em São Paulo, devido às perdas nas atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados e em alojamento e alimentação.

Entre os demais estados da região, Minas Gerais teve ganho de 0,2 ponto percentual devido ao cultivo de café, e o Espírito Santo perdeu 0,1 ponto percentual, também afetado pelas indústrias extrativas. “No Sudeste, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo perderam participação. O Espírito Santo perdeu porque o petróleo teve queda de preços e sua produção de minério ainda não se recuperou após o acidente de Brumadinho (MG), cuja produção era pelotizada e escoada pelo Espírito Santo. O desempenho positivo do café não compensou as perdas em outros setores da economia capixaba”, afirmou Alessandra.

Fonte: Agrolink

Chegou o ponto de virada da Vale (VALE3), após China relaxar controle contra Covid-19 e resgatar setor imobiliário?

A China relaxou as medidas de controle contra a covid-19 na última sexta-feira (11). Dias depois, também tomou providências para ajudar o combalido setor imobiliário. E o mercado financeiro viu com bons olhos esses anúncios, com as ações e commodities reagindo em alta.

A Bolsa de Hong Kong disparou quase 10% em apenas dois dias, enquanto o yuan chinês (renminbi) atingiu a maior alta em um mês. O movimento embalou o minério de ferro, cujo contrato mais ativo subiu mais de 6% até ontem (14) em Dalian.

No Brasil, Vale e as siderúrgicas estiveram entre as principais beneficiadas, impulsionando o Ibovespa. Mas, afinal, seria mesmo um ponto de virada por parte do governo chinês capaz de animar esses ativos?

“É morde e assopra”, resume o especialista em administração pública chinesa, J. Renato Peneluppi Júnior. Pesquisador sobre o combate ao coronavírus na China, o brasileiro que mora desde 2010 em Wuhan avalia que as 20 medidas anunciadas pela Comissão Nacional de Saúde do país servem mais de orientação.

“Serve como um documento dizendo como será e o que tem que passar para chegar lá”, explica. Peneluppi lembra que o mesmo processo foi desenvolvido na cidade onde foi identificado o primeiro surto da doença, na virada de 2019 para 2020.

Para ele, não há uma saída clara da estratégia atual. “É um sinal para acalmar [a população interna], mas uma prática para segurar [o vírus]”, diz o brasileiro.

China não está relaxando nem se abrindo

Nesse sentido, a mensagem chinesa é clara. “Pequim insiste que não está ‘relaxando’ os controles contra a covid-19 nem se ‘abrindo’”, comenta o fundador e editor da newsletter Pekingnology, Zichen Wang.

Para ele, as medidas anunciadas pelo governo chinês não devem causar interpretações erradas, de que a China estaria relaxando a prevenção e controle ou fazendo apenas o essencial para a sobrevivência. Ao contrário, as principais estratégias estão mantidas.

“Nas próprias palavras de Pequim: estão sendo feito apenas ‘otimizações’”, explica Wang, que também é vice-diretor e pesquisador do think tank não governamental Center for China Globalization (CCG) – do qual Peneluppi Jr. também é membro.

Pivô no setor imobiliário é real

Porém, o mesmo não se pode dizer em relação ao setor imobiliário. As 16 medidas de flexibilização anunciadas em conjunto pelo Banco Popular da China (PBoC) e a Comissão Reguladora de Bancos e Seguros da China (CBIRC) sinalizam de fato um “pivô”.

“É uma grande mudança de postura na orientação política, passando de aperto para leve afrouxamento”, resume o analista de pesquisa de ações na Ásia do Julius Baer, Richard Tang. “São as medidas mais fortes até agora para aliviar os riscos sistêmicos”, emenda.

Para ele, o setor tornou-se mais “construtivo”, o que sustenta um rali de fim de ano no mercado chinês. “Além das ações de incorporadoras, as medidas devem beneficiar, em geral, as ações cíclicas, incluindo internet, commodities e consumo”, completa.

Além disso, as medidas irão fornecer mais apoio à economia da China. “Embora tenha de ser levado em conta o crescente número de casos de covid-19 no país, as mudanças para o setor imobiliário são encorajadoras e outras medidas não podem ser descartadas”, diz o chefe de pesquisa da região Ásia-Pacífico do ING, Robert Carnell.

Ponto de virada?

Portanto, os primeiros passos para uma flexibilização da abordagem de Covid-Zero foram dados. Da mesma forma, novas medidas de suporte ao mercado de imóveis foram anunciadas.

“Isso pode dar suporte de curto prazo aos ativos mais dependentes da demanda da China”, resume o CIO da TAG Investimentos, Dan Kawa. Para ele, esse movimento tende a ser beneficiado pela posição técnica mais saudável e preços mais atrativos dos ativos , após uma forte pressão vendedora (sell off) mais recente.

Com isso, esse movimento de consolidação pode ter vida curta. “Ainda é muito cedo para acreditar em uma recuperação estrutural do crescimento da China no longo prazo”, ressalta Kawa.

Porém, há quem diga que o pior já passou. Pelo Twitter, o editor do jornal estatal Global Times, Hu Xijin, diz que o impacto da pandemia na segunda maior economia do mundo já atingiu seu pico.

Mais que isso, um novo ciclo de crescimento chinês está se formando. A conferir.

Fonte: Money Times

Vale amplia projeto para implantação de siderúrgicas e fundições no Oriente Médio

Abastecidas por navios VLOC e Valemax, com redução de emissões de carbono. Navios fornecerão pelotas de minério de ferro adequadas para siderurgia de baixa emissão. A iniciativa da assinatura do MoU contribui para alcançar o compromisso da Vale de reduzir 15% das emissões líquidas de Escopo 3 até 2035. Além disso, a Vale busca reduzir suas emissões absolutas de Escopo um e dois em 33% até 2030 e alcançar neutralidade até 2050, em linha com o ‘Acordo de Paris ‘liderando o caminho em direção a mineração sustentável.

A mineradora brasileira Vale assinou uma série de Memorandos de Entendimento (MoU) com os países do Golfo Pérsico para o desenvolvimento de complexos industriais denominados “Mega Hubs” que promovem métodos de fabricação de aço com baixas emissões de carbono que serão abastecidos por meio de embarques de pelotas de minério de ferro transportadas por navios VLOC e Valemax, segundo relatórios da BRS Dry Bulk .

O MoU assinado com o Centro Nacional de Desenvolvimento Industrial (NIDC) da Arábia Saudita, o — Saudi Arabia’s National Industrial Development Center—, inclui a construção de uma planta de pelotização de minério de ferro com capacidade de quatro milhões de toneladas por ano e um centro logístico na cidade industrial de Ras Al-Khair, nos Emirados Árabes Unidos. A planta foi projetada para ser um centro crítico de fornecimento de matéria-prima para as siderúrgicas do Oriente Médio e Norte da África.

Desde 2007, a Vale vem ampliando sua presença no Oriente Médio, por meio de duas usinas de pelotização e um centro de distribuição em Omã, em Sohar. O projeto Vale — Omã tem capacidade para produzir nove milhões de toneladas de pelotas de minério de ferro e 40 milhões de toneladas por ano. O minério de ferro é transportado principalmente do Brasil para o porto de Sohar em VLOC (220-300.000 dwt) e Valemax (>300.000 dwt), e depois aglomerado em pelotas para ser finalmente transferido para outros países árabes. Até o final de outubro, Omã exportou 9,7 milhões de toneladas de pelotas (com um crescimento anual de 50%), 90% das quais foram transportadas para Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Egito, Líbia e Catar em navios menores, o Capesizes.

De acordo com dados divulgados pela World Steel Association, o Oriente Médio produziu 32,3 milhões de toneladas de aço bruto durante o primeiro trimestre de 2022, um aumento de 7,9% em relação ao período correspondente do ano passado. Ao contrário da China, onde cerca de 80% dos aços brutos são produzidos pela rota de alto-forno a oxigênio básico (BF-BoF), os aços da região são fabricados principalmente pelo processo ferro — forno de redução direta. Juntas, a produção de DRI na Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Catar e Egito registrou 13,7 milhões de toneladas nos três primeiros trimestres de 2022, um aumento de 16,6% em relação ao ano anterior.

Como a produção de DRI cresceu rapidamente nos países árabes, surgiu a escassez de pellets usados ​​de alta qualidade. O NIDC confirmou que mais cinco milhões de toneladas/ano de capacidade siderúrgica serão adicionadas na Arábia Saudita, exigindo pelotas de qualidade premium com poucas impurezas como matéria-prima. —Vemos um grande potencial na rota de redução direta, com a demanda por esses produtos aglomerados de alta qualidade programado para crescer 100 Mt nos próximos 15 a 20 anos — disse o vice-presidente executivo da Vale, Marcello Spinelli.

Além da Vale — Omã, outro projeto de produção de pelotas de minério de ferro está programado para entrar em operação em Sohar até o final de 2023. A planta, com capacidade de seis milhões de toneladas por ano, é de propriedade da Vulcan Pelletizing LLC, que será responsável por fornecer matéria-prima para a Jindal Shadeed Iron & Steel, com sede em Omã, para sua produção de aços longos.

A iniciativa contribui para alcançar o compromisso da Vale de reduzir 15% das emissões líquidas de Escopo 3 até 2035. Além disso, a Vale busca reduzir suas emissões absolutas de Escopo um e dois em 33% até 2030 e alcançar neutralidade até 2050, em linha com o ‘Acordo de Paris ‘liderando o caminho em direção a mineração sustentável.

Fonte: Portal Fator

Minério salta com pacote de resgate ao setor imobiliário chinês

O minério de ferro saltou com um pacote abrangente de políticas para resgatar o combalido setor imobiliário da China.

Os futuros em Singapura subiram até 5.2%, para US$ 96 a tonelada, o maior nível em mais de um mês depois do anúncio das 16 medidas. O setor imobiliário responde por cerca de 40% da demanda chinesa por aço.

O plano dos reguladores financeiros chineses inclui medidas que vão desde lidar com a crise de liquidez das incorporadoras até afrouxar os requisitos de concessão de financiamento para compradores de imóveis, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto.

O resgate do setor imobiliário segue 20 diretrizes anunciado pela Comissão Nacional de Saúde para reduzir o impacto econômico e social das restrições contra Covid, que impulsionaram os preços do minério de ferro na sexta-feira.

A repressão de Pequim ao setor imobiliário foi um dos maiores empecilhos para a economia este ano. No início deste mês, o valor do minério de ferro caiu pela metade em relação ao pico de março, antes de uma pequena recuperação nas últimas duas semanas.

“Isso pode ser um divisor de águas por ser a primeira política abrangente de apoio das autoridades centrais, ao contrário das etapas anteriores”, disse Griffin Chan, analista do Citigroup Inc.

Os preços do minério em Dalian também subiram, enquanto os preços da bobina de aço laminada a quente e do vergalhão avançaram em Xangai.

Fonte: Bloomberg News

EUA anunciam investimento em níquel e cobalto no Brasil

O presidente Joe Biden anunciou nesta terça-feira (15) que uma agência americana fará novo investimento de US$ 30 milhões (R$ 158 milhões) na empresa de mineração TechMet para transformação de minerais estratégicos níquel e cobalto no Brasil. Faz parte da estratégia da Casa Branca de reduzir a dependência de cadeias de valor dominadas pela China.

Biden anunciou também uma série de outros investimentos na Indonésia, Índia e Honduras, pelo programa “Parceria para Infraestrutura e Investimento Global” (PGII, na sigla em inglês), uma iniciativa pela qual o G7, que reúne as maiores economias industrializadas, quer se contrapor ao megaprograma chinês de investimento Nova Rota da Seda.

À margem da cúpula do G20, em Bali (Indonésia), Biden juntamente com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o presidente indonésio Widodo, líderes e ministros da Argentina, França, Canadá, India, Japão, Coreia, Senegal e Reino Unido procuraram destacar o plano para “financiar infraestrutura transformadora”.

No caso do Brasil, o presidente dos EUA disse que a DFC (US International Development Financial Corporation), com base em apoio anterior, investirá US$ 30 milhões de capital na TechMet Limited para desenvolvimento de minerais críticos de níquel e cobalto renovável no pais.

Segundo comunicado da Casa Branca, a mina brasileira da TechMet produz nível de fonte sustentável através de um processo de extração que é menos intensiva em água e carbono que os métodos tradicionais. Estima que esse níquel esteja próximo do segmento mais baixo de intensidade de carbono para a produção global desse mineral, que é importante para a indústria de carros elétricos.

A TechMet, sediada em Londres, foi fundada em 2017 por Brian Menell, um sul-africano com experiência em mineração na África, para investir em metais necessários para tecnologias de energia limpa e reciclagem de baterias, segundo um artigo do jornal “Financial Times”. O almirante Mike Mullen, ex-presidente do Estado-Maior Conjunto dos EUA, faz parte de seu conselho consultivo.

A mina da TechMet fica no Piauí. Minerais críticos, como terras raras, lítio, cobalto, nióbio, são essenciais para muitas tecnologias modernas e para a segurança nacional e econômica. São encontrados em produtos desde computadores até eletrodomésticos. E são insumos chaves em tecnologias de energia limpa como baterias, veículos elétricos, turbinas eólicas e painéis solares.

Um estudo da União Europeia (EU) aponta o Brasil como o maior produtor mundial de nióbio, com 92% do total. O produto serve para aplicações de alta tecnologia (condensadores, supercomputadores etc). Além disso, o país produz 13% da bauxita no mundo, para produção de alumínio; 8% do grafite natural, usado para baterias e material para produção de aço; e 9% do tântalo mundial, que serve para superligas e compensadores para dispositivos eletrônicos, por exemplo.

Durante o governo de Donald Trump, os EUA definiram uma lista de 35 minérios considerados críticos para a segurança econômica e nacional. Neste ano, o governo de Joe Biden deflagrou ações para aumentar a produção americana. A estimativa americana é de queda demanda global por esses minerais críticos deverá disparar 400%-600% nas próximas décadas e, para minerais como lítio e grafite usados em baterias de veículos elétricos, a demanda aumentará ainda mais — cerca de 4.000%.

Como o Valor já publicou, os Estados Unidos têm sinalizado ao Brasil interesse em ter um acesso preferencial à produção brasileira de minérios críticos, em meio à crescente rivalidade com a China e busca de reduzir dependência em relação a commodities estratégicas.

Neste ano, representantes brasileiros, em reuniões ocorridas em Washington em agosto, responderam que os americanos são bem-vindos, inclusive para fazer uma diferença em investimentos nesse setor, mas que o Brasil não pretendia privilegiar parceiros.

Em Bali, a presidente da Comissão Europeia observou que a iniciativa dos EUA vai permitir juntar forças para responder à demanda crescente por energia renovável. O bloco comunitário tem seu Global Gateway Strategy, para promover projetos sustentáveis, com 300 bilhões de euros em investimentos em terceiros países nos próximos anos.

Fonte: Valor Econômico

Superávit comercial chega a US$ 1,782 bilhões em novembro

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,782 bilhões em novembro até o momento, resultado de exportações de US$ 11,12 bilhões e importações de US$ 9,34 bilhões. A corrente de comércio ficou em US$ 20,46 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Economia. No acumulado do ano, o superávit é de US$ 53,13 bilhões.

Até a 2º Semana de Novembro/2022, comparado a Novembro/2021, as exportações cresceram 28,8%. As importações cresceram 2,6%. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,78 bilhões e a corrente de comércio aumentou 15,4%.

No acumulado Janeiro até 2º Semana de Novembro/2022, em comparação a Janeiro/Novembro 2021, as exportações cresceram 19,6% e somaram US$ 291,78 bilhões. As importações cresceram 26,0% e totalizaram US$ 238,64 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 53,13 bilhões , com queda de -2,7%, e a corrente de comércio registrou aumento de 22,4%, atingindo US$ 530,42 bilhões.

Até a 2º Semana de Novembro/2022, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 62,9% em Agropecuária, que somou US$ 2,06 bilhões; crescimento de 21,1% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 2,54 bilhões e, por fim, crescimento de 22,6% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 6,39 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce ( 216,6%), Café não torrado (58,9%) e Algodão em bruto ( 98,7%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (258,4%), Minérios de cobre e seus concentrados ( 22,8%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (71,8%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (118,6%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (61,0%) e Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (184,8%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-19,1%), Especiarias (-39,5%) e Sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola, algodão e outras (-81,3%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (-29,2%), Minério de ferro e seus concentrados (-21,4%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (-50,1%) na Indústria Extrativa; Folheados, contraplacados, aglomerados, e outras madeiras, trabalhados (-51,3%), Cal, cimento e materiais de construção fabricada (exceto materiais de vidro e barro) (-55,4%) e Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-28,4%) na Indústria de Transformação.

Até a 2º Semana de Novembro/2022, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de -27,2% em Agropecuária, que somou US$ 0,16 bilhões; queda de -13,9% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,63 bilhões e, por fim, crescimento de 6,8% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 8,46 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos ( 21,1%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas ( 22,9%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais ( 6,0%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (427,6%), Minério de ferro e seus concentrados (186.671,1%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (117,0%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) ( 22,9%), Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (48,7%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (23,6%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Cevada, não moída ( -98,3%), Milho não moído, exceto milho doce (-57,6%) e Soja (-93,9%) na Agropecuária; Outros minérios e concentrados dos metais de base (-44,0%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-43,2%) e Gás natural, liquefeito ou não (-64,5%) na Indústria Extrativa ; Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (-56,6%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-39,2%) e Cobre (-66,8%) na Indústria de Transformação.

Fonte: Monitor do Mercado

Indústria nacional terá déficit de 125 bilhões de dólares neste ano, o maior da história

A desindustrialização do país pode ser percebida na balança comercial nacional, apesar dos números positivos das exportações do agronegócio. Conforme dados da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), devido à perda de competitividade da indústria nacional, a diferença entre as importações e as exportações do setor produtivo, cujos produtos possuem maior valor agregado, deve atingir um saldo negativo recorde neste ano, chegando a US$ 125 bilhões.

“E o detalhe é que, no ano passado, a conta da balança comercial de manufaturados teve um déficit grande, de US$ 111 bilhões, e a projeção para este ano é de US$ 125 bilhões. É o maior saldo negativo da história, disparado”, adianta o presidente da AEB, José Augusto de Castro. Ele destaca que, apesar de os dados de emprego terem melhorado nos últimos meses, com queda da taxa de desocupação para 8,7% no terceiro trimestre do ano, a perda de competitividade da indústria nacional com o resto do mundo tem ajudado a exportar empregos em vez de criar localmente.

“Quando o País tem deficit desse tamanho na balança comercial da indústria, significa que estamos gerando emprego de qualidade e de melhor remuneração no exterior e não internamente”, pontua.

Na avaliação do presidente da AEB, apesar de o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter sinalizado em seus discursos que pretende recuperar a indústria nacional e fazer o Brasil ser um “protagonista internacional”, o desafio do novo governo será enorme. Segundo ele, para o país conseguir voltar a exportar mais produtos manufaturados do que commodities, que têm menor valor agregado, será preciso mudar a política de comércio internacional, atualmente mais focada no agronegócio, mais beneficiado pela inflação do que pelo aumento da demanda. “Devido à alta dos preços das commodities, após a pandemia, o país tem exportado preço, porque a quantidade de produtos praticamente não aumentou.”

Os dados mais recentes divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, comprovam essa contradição. Enquanto as exportações nacionais cresceram 19,1% em valores, no acumulado de janeiro a outubro deste ano na comparação com o mesmo período de 2021, somando US$ 281 bilhões, a quantidade de produtos embarcados cresceu apenas 4,4%. “Os preços das commodities começaram a cair em outubro e isso já está sendo refletido nos dados da balança, com a redução do saldo comercial”, destaca Castro.

Conforme os dados da Secex, de janeiro a outubro deste ano, as importações cresceram 29,3%, na comparação com o mesmo período de 2021, somando US$ 229,3 bilhões. Já a quantidade de produtos desembarcados avançou 4,4%. Enquanto isso, o saldo da balança comercial encolheu 11,7% na mesma base de comparação, para US$ 51,6 bilhões. Logo, esses dados confirmam as projeções da AEB para este ano. A entidade prevê queda de 11,9% no saldo comercial em comparação a 2021, para US$ 54,1 bilhões.

Perda de espaço

De acordo com Castro, em 2000, os produtos manufaturados chegaram a representar 59% das exportações nacionais e, no ano passado, esse percentual respondeu por pouco menos da metade: 28%. “E tudo isso é desemprego, ou seja, pensando em comércio exterior, o país atravessa uma clara desindustrialização e, para reindustrializar o País, é preciso mudar a estrutura de custos interna, a fim de atrair novamente investimentos de empresas de produtos manufaturados no País”, explica o especialista. Ele lembra que a inviabilidade desse tipo de negócio fez muitas montadoras fecharem suas fábricas no País, a exemplo da Ford, que encerrou a produção nacional em 2019.

“Para o País mudar o comércio internacional, será preciso recuperar a competitividade da indústria para ela poder conseguir voltar a exportar para mercados desenvolvidos, como Europa e Estados Unidos. E, para isso, é preciso reduzir o custo Brasil”, sintetiza Castro. “Não tenho nada contra o país exportar commodities, que têm a China como principal destino. Mas a indústria nacional precisa recuperar a competitividade”, acrescenta o presidente da AEB. A entidade realiza, nesta quinta (17) e sexta-feira (18), o 41º Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex), em que principais temas serão os desafios e as perspectivas para o comércio exterior brasileiro.

 

Fonte: O Sul

Confiança da indústria registra forte queda em novembro

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), recuou 8,5 pontos entre outubro e novembro de 2022 e está em 51,7 pontos. Apesar da forte queda, os empresários da indústria seguem confiantes, pois o indicador permanece acima da linha divisória de 50 pontos, que separa um estado de confiança de um estado de falta de confiança do empresário industrial. Foram consultadas 1.578 empresas, sendo 620 de pequeno porte, 590 de médio porte e 368 de grande porte, entre 1º e 8 de novembro de 2022.

De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, a queda é explicada, em grande medida, pela piora do Índice de Expectativas, um dos dois componentes do ICEI.

“A piora nas expectativas é mais intensa quando se avalia o futuro da economia brasileira. O índice de expectativas relativas à economia brasileira caiu de 59,3 pontos para 45,9 pontos, atravessando a linha divisória dos 50 pontos. Nesse caso, o setor industrial migrou do otimismo ao pessimismo”, explica.

O Índice de Condições Atuais, outro componente do ICEI, recuou 3,7 pontos para 53,2 pontos. Ao permanecer acima dos 50 pontos, o índice continua apontando melhora das condições atuais da economia brasileira e das empresas em relação aos seis meses anteriores. Na avaliação dos empresários, contudo, a percepção de melhora se mostra mais fraca e menos disseminada que no mês de outubro.

Fonte: CNI