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Vacinados representam a maioria das mortes por covid nos EUA

Pela primeira vez, a maioria dos americanos morrendo de covid-19 recebeu pelo menos as doses iniciais da vacina. Isso foi o que revelou uma análise feita por Cynthia Cox, vice-presidente da Kaiser Family Foundation, para o boletim Health 202 do The Washington Post.

De acordo com os dados publicados na quarta-feira 23, 58% das mortes por covid em agosto foram de pessoas vacinadas com as doses iniciais ou mesmo com as doses de reforço. Segundo o estudo, trata-se da continuação de uma tendência que surgiu no ano passado.

À medida que as taxas de vacinação aumentaram e novas variantes apareceram, a proporção de mortes de pessoas vacinadas aumentou constantemente. Em setembro de 2021, as pessoas vacinadas representavam apenas 23% das mortes por coronavírus. Em janeiro e fevereiro deste ano, subiu para 42%.

A autora do estudo afirmou que “não podemos mais dizer que esta é uma pandemia dos não vacinados”.

Nos Estados Unidos, os órgãos de saúde têm recomendado que as pessoas se mantenham com a vacina em dia, recebendo regularmente as doses de reforço, conforme previsto no calendário oficial.

O consultor de saúde pública da Casa Branca, Anthony Fauci, que deve se aposentar no próximo mês, pediu na quarta-feira 23, em seu provável último comunicado de imprensa, que as pessoas se vacinem. “Para sua própria segurança e de sua família, receba sua vacina covid-19 atualizada assim que for elegível.”.

Cynthia Cox, como muitos especialistas, diz que não está surpresa com a mudança na proporção. Há algumas razões, de acordo com a autora do estudo:

  • Neste ponto da pandemia, a maioria dos americanos recebeu pelo menos sua série primária de vacinas contra a covid. Portanto, faz sentido que as pessoas vacinadas representem uma parcela maior das mortes.
  • Indivíduos com maior risco de morrer de infecção por coronavírus, como idosos, também têm maior probabilidade de receber as vacinas.
  • As vacinas perdem eficiência contra o vírus ao longo do tempo e surgem variantes que são mais capazes de resistir às vacinas.
  • A subvariante BA.5 ômicron tornou-se dominante em julho e consistentemente foi responsável pela maioria das novas infecções por coronavírus nos Estados Unidos até o início deste mês. A cepa altamente transmissível alimentou uma onda de novas infecções, reinfecções e hospitalizações durante o verão.

    Fonte: Revista Oeste

Energia verde e barata pode atrair investimentos industriais ao Brasil

Especialista em energias renováveis e economia de energia, o pesquisador da Universidade de Colônia (na Alemanha) Ingo Stadler afirma que o Brasil, embora tenha uma condição energética excelente, é também um grande emissor de gases de efeito estufa. Esse paradoxo está, por exemplo, na condição de grande produtor de alimentos, mas importador de fertilizantes, ou de grande exportador de minério de ferro, quando poderia exportar o aço, com maior valor agregado e que pode ser produzido com energias renováveis. Stadler participou, na terça-feira (22) do painel Transição Energética no primeiro dia do Fórum Radar Reinvenção, promovido pela Academia Fiesc de Negócios. “Sabemos que a indústria vai para onde há energia barata; então a geração de energia de baixo custo e sustentável pode atrair investimentos industriais”, disse o pesquisador.

Stadler constata que o Brasil, pelas suas extensas áreas de agricultura, tem grande demanda por fertilizantes, em cuja composição tem amônia, obtida do hidrogênio, que é extraído da molécula da água a partir de um processo chamado de eletrólise. Como o nome diz, é um processo elétrico para o qual existem as possibilidades de ser fonte renovável ou não. Quando obtido com o uso de energia renovável, é chamado de hidrogênio verde.

O potencial brasileiro apontado pelo pesquisador alemão está na possibilidade de produção de amônia obtida por meio do hidrogênio verde. Além de estimular a produção nacional de fertilizantes, o modelo permite a exportação de hidrogênio verde. “Esta é uma energia que pode ser armazenada e transportada”, classificou outro participante do painel, Sebastião Nau, da catarinense Weg. Outro exemplo citado por Stadler sobre o potencial brasileiro de geração de energia por meio da indústria química está na produção de aço, que é obtido com a adição de carbono ao ferro. O Brasil é um grande exportador de minério de ferro, que é uma commodity (produto de baixo valor agregado). Neste caso, o potencial brasileiro está no chamado aço verde, que não mais tem a adição de CO e sim de hidrogênio – e novamente o hidrogênio verde.

Fonte: Amanhã

Setor metal-mecânico projeta retomar crescimento das exportações e aposta no hidrogênio verde

Essa é a avaliação do presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico no Estado do Ceará (Simec), José Sampaio Souza Filho. “Nós enxergamos com uma positividade muito forte a chegada de 2023 e a instalação dessas indústrias do hidrogênio verde, uma vez que o nosso segmento faz parte dessa cadeia produtiva. Então, nós seremos fornecedores desses grandes indústrias e beneficiados diretamente por esses grandes investimentos. Isso deixa o setor muito animado, investindo e ampliando seus parques, principalmente ali no Complexo do Pecém”, analisou.

Ele minimizou a queda nas exportações do principal tipo de produto comercializado pelo segmento, que ainda assim representou 48,8% da pauta exportadora do Estado no período analisado pelo Observatório da Indústria, no relatório Ceará em Comex. “Foi algo pontual, relacionado a algumas mudanças na Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), mas a produção deles segue de vento em popa”, ressaltou. Vale lembrar que a CSP foi adquirida, em julho este ano, pela multinacional ArcelorMittal por R$ 11,4 bilhões.

A declaração foi dada em evento realizado na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) em comemoração aos 50 anos do Simec, que contou com a presença de todos os ex-presidentes vivos da entidade classista. A instituição conta hoje com 288 indústrias associadas, que juntas geram mais de 25 mil empregos diretos e indiretos, estando presentes nos 184 municípios cearenses.

Por sua vez, o ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) e membro da diretoria da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Roberto Proença de Macêdo, destacou que o segmento metal mecânico e elétrico está presente em diversas cadeias produtivas. “É um setor que está presente na fabricação de máquinas para agricultura e para outras indústrias”, citou.

“Com a perspectiva do hidrogênio verde e a necessidade de implantação de parques eólicos, solares e de outras fontes de energia o segmento é perfeitamente capaz de cobrir essas necessidades. A siderúrgica já vai ser ampliada e a transformação de energia limpa em hidrogênio verde permite a entrada em outra fase de tecnologia e desenvolvimento do nosso Estado”, enfatizou Macêdo.

Por fim, o autor do requerimento em homenagem ao sindicato, o deputado Sérgio Aguiar, exaltou que a industrialização do Estado se acelerou com o crescimento do segmento metal mecânico, a partir da década de 1960, e o fato de o Simec ter sido o primeiro do Nordeste a contar com a certificação ISO 9001, referência internacional em aferição de qualidade de processos.

 

Fonte: O Povo

Grupo controlador da CSN fecha acordo para encerrar disputas judiciais internas

A CSN disse no início desta terça-feira que seus acionistas indiretos CFL Participações e Rio Purus assinaram acordo para reestruturar suas participações na companhia e encerrar disputas judiciais.

A CSN é controlada pela Vicunha Aços –na qual Rio Purus e CFL têm participação–, veículo da família Steinbruch dono de 51,2% da siderúrgica, conforme documento regulatório do início do mês.

Pelo novo acordo, a CFL deixa a estrutura da Vicunha e deterá sua participação de 10,25% na CSN por meio de uma subsidiária própria. A Vicunha passará a ser controlada exclusivamente pela Rio Purus, mantendo fatia de 40,99% na siderúrgica.

Além da Vicunha, a Rio Purus ainda detém atualmente uma participação adicional de 3,45% na CSN por meio da Rio Iaco, que será mantida desse modo.

“A subsidiária da CFL e a Vicunha Aços, com a interveniência e anuência da CFL, Rio Purus, e da CSN, celebrarão acordo de acionistas regulando, dentre outras matérias, a orientação de voto para eleição do conselho de administração da CSN”, disse a CFL em comunicado tornado público pela CSN.

O acordo assinado envolve, entre outras questões, um direito de preferência em favor da Vicunha na venda das ações da CSN detidas pela subsidiária da CFL.

O acerto ainda inclui regra que impede a venda de ações da CSN detidas pela subsidiária da CFL por nove meses (lock up) e que passado esse período as vendas terão volume limitado.

Além disso, as partes acordaram votar favoravelmente em assembléia de acionistas a um dividendo de até 2,31 bilhões de reais a ser pago a partir de 2 de dezembro que seria adicional à remuneração de 1,56 bilhão de reais aprovada pelo conselho de administração da CSN na segunda-feira. O valor de 2,31 bilhões já inclui 452,2 milhões de reais aprovados em abril por assembleia.

Parte do acordo, a subsidiária da CFL terá de acompanhar voto da Vicunha Aços ou se abster sobre eleição de nomes para cargos da administração da CSN.

O acordo depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Por volta de 12h, as ações da CSN subiam 4,16%, a 14,51 reais cada, liderando os ganhos do Ibovespa, ajudadas pelo anúncio do dividendo, bem como pregão positivo para os papéis do setor. O Ibovespa tinha queda de 0,2%.

Fonte: Reuters

Venda de aços planos: aços zincados e chapas grossas puxam alta de 4,5% no acumulado do ano

O mercado da distribuição de aços planos — vendas no varejo — encerrou outubro com 310 mil toneladas comercializadas, uma alta de 5,7% na comparação com o mesmo mês do ano passado. As informações são do Instituto Nacional dos Distribuidores de aço (Inda), que reúne empresas independentes e também as coligadas da siderúrgicas.

Em relação a setembro, informa o Inda, houve retração de 4,2% nas vendas do mês passado. No volume acumulado do ano o setor registrou alta de 4,5%, alcançando 4,28 milhões de toneladas. Foi puxado por chapas de aços zincados e chapas grossas.

Diante do cenário de demanda por produtos siderúrgicos do país, as empresas da rede vêm adotando uma certa cautela nas compras de material para reposição. O volume de janeiro a outubro subiu apenas 0,3%, somando 3,2 milhões de toneladas. Em outubro, cresceu 10,6% sobre um ano atrás, mas decresceu 4,8% na comparação com o mês passado.

As distribuidoras da rede atendem principalmente consumidores da construção civil, máquinas e equipamentos, autopeças e demandas complementares de linha branca, tubos e outros mercados. Já as usinas vendem diretamente para grandes clientes industriais, como as montadoras de veículos e de maquinário.

A distribuição responde por aproximadamente um terço das vendas de aços planos no país.

Conforme o Inda, a previsão para novembro é de queda de 8% nas vendas, ante outubro, com 285 mil toneladas, e ligeira alta sobre um ano atrás. Nas compras do mês, para reposição de material, estima-se recuo também de 8%, com 291,2 mil toneladas.

O giro de estoques nos armazéns da rede, em outubro, ficou em 2,7 meses de vendas, com volume de 838 ml toneladas (alta de 1,4% em base anual). De dois meses a dois meses e meio é considerado giro saudável ao setor.

As importações de material plano em outubro, de acordo com o Inda, registrou forte crescimento sobre o montante de um ano atrás — 55,2%. Todavia, no acumulado de dez meses, registra-se retração de 16,6%, com entrada de 1,36 milhões de toneladas. A China responde por 74,5% do volume do 2022, até outubro.

Fonte: Valor Econômico

Conheça as 15 propostas que serão desenvolvidas pela chamada Smart Factory

A indústria brasileira está cada dia mais digital e o avanço do uso de tecnologias tem se tornado realidade para Micros, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs) de todo país. Para possibilitar a aplicação da Indústria 4.0 em processos produtivos, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) lançou, em setembro, uma chamada de R$ 10 milhões para fomentar a inovação na indústria. Quinze propostas foram selecionadas e receberão apoio tecnológico e financeiro para tirar uma boa ideia do papel e inovar de olho no avanço da produtividade.

Em menos de 5 minutos após abertura da chamada na Plataforma de Inovação da Indústria, o recurso disponível foi alcançado com propostas enviadas de Santa Catarina, São Paulo, Pernambuco, Goiás, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais e Paraná.

Ao total, foram 26 propostas submetidas, sendo 18 por startups, micros e pequenas empresas, quatro por médias empresas e outras quatro por grandes corporações. Os temas abordados foram tecnologia da informação, automação, construção civil, eletrônica, metalmecânica, biossegurança e ambiental.

Cada projeto selecionado pode contar com até R$ 800 mil, englobando tanto o desenvolvimento como a implementação da tecnologia nas empresas-clientes. A iniciativa visa trazer soluções inovadoras e que tragam resultados de melhoria de processos e aumento de produtividade para as empresas de micro, pequeno e médio porte.  As empresas terão o prazo de 12 meses para desenvolver e validar os projetos selecionados.

Para o diretor de Inovação e Tecnologia do SENAI, Jefferson Gomes, a chamada oferece às empresas a oportunidade de aprimorarem seus processos industriais e se tornarem mais inovadoras.

“A indústria 4.0 representa uma nova etapa na organização e controle de uma cadeia de valor industrial inteligente, e integrada num ecossistema de inovação e colaboração”, destaca Gomes.

Para o secretário de inovação e micro e pequena empresa do Ministério da Economia, Bruno Portela, o Brasil Mais Smart Factory irá permitir que as empresas trilhem uma jornada de desenvolvimento tecnológico, tornando as micro, pequenas e médias empresas brasileiras mais bem preparadas para enfrentar os enormes desafios que um mundo cada vez mais competitivo e conectado impõe.

O Programa Brasil Mais é fruto de um esforço cooperativo de várias instituições. Liderado pelo Ministério da Economia, o Programa é operacionalizado desde 2020 pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e SENAI. Agora, com o lançamento do Brasil Mais Smart Factory, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também soma esforços a essa iniciativa.

Conheça as propostas aprovadas

1. Sistema de monitoramento da produção para micro e pequenas empresas

Criação de software de MES (Manufacturing Execution Systems), com grau de inovação radical e de alta escalabilidade, derivado do PC-Factory (sistema MES desenvolvido pela PPI-Multitask) que tenha baixo custo e seja de simples implementação.
Empresa: PPI-Multitask Sistemas e Automação S.A
Coordenador: Instituto SENAI de Tecnologia (IST) em Metalmecânica (SP)

2. Injetora 4.0 de cera a vácuo

Desenvolvimento de tecnologia embarcada para tornar o equipamento de injeção de cera a vácuo, com conectividade 5G através de tecnologias IoT para automação 4.0 para o segmento de joias e semijoias, garantindo aumento de produtividade nas linhas produtivas.
Empresa: Medeiros & Valdez Com LTDA
Coordenador: Instituto SENAI de Tecnologia (IST) em Automação (GO)

3. Sistema de gerenciamento de energia WEG Energy Management SaaS

Desenvolvimento e implementação de novas funcionalidades ao produto WEG WEM SaaS visando a inclusão de diferenciais tecnológicos aderentes ao conceito de indústria 4.0, bem como aceleração na adoção da digitalização de sistemas de gestão de energia voltada para o aumento da competitividade e sustentabilidade com o uso racional de recursos energéticos e utilidades.
Empresa: WEG Equipamento Elétricos S/A – Automação
Coordenador: Instituto SENAI de Tecnologia (IST) em Metalmecânica (SP)

4. Plataforma para unir tecnologias de geoprocessamento integrado a mapas/máquinas

Ativos como embalagens, moldes, racks e empilhadeiras poderão gerar dados para identificar melhorias de Lean em tempo real, melhores rotas, melhorias no uso das embalagens, otimização do uso da embalagem para evitar investimentos, melhoria de bem-estar do empilhador e melhorar o uso dos ativos controlados.
Empresa: Datawake Digital LTDA
Coordenador: Instituto SENAI de Tecnologia (IST) em Metalmecânica (SP)

5. Unidade Móvel de Calibração

Melhoria da solução existente por meio da inserção de tecnologias como coleta de dados, armazenamento em nuvem e software capaz de administrar as informações coletadas em campo, e desenvolvimento do calibrador IoT.
Empresa: Precisão Serviços Técnicos Especializados LTDA
Coordenador: Instituto SENAI de Tecnologia (IST) em Automotivo e Metalmecânica (PE)

6. ESCUDO Lite Senfio – Controle e monitoramento de microrganismos, em plantas industriais de alimentos e bebidas, com biossegurança digital

Aperfeiçoar e validar solução existente para complementar o gerenciamento e controle de microrganismos na indústria alimentícia, com utilização de aplicativo web disponível nas plataformas iOS e Android para monitorar variáveis envolvidas no processo.
Empresa: Senfio Soluções Tecnologias
Coordenador: Instituto SENAI de Tecnologia (IST) em Meio Ambiente (PE)

7. Novo produto para o monitoramento de máquinas do setor metal mecânico

Desenvolvimento de um produto destinado ao monitoramento de equipamentos relacionados ao setor metal mecânico, que compreende centros de usinagem, tornos, fresadoras e equipamentos similares.
Empresa: Ubivis
Coordenador: Instituto SENAI de Tecnologia (IST) em Informação e Comunicação (PR)

8. Sistema de Inspeção IOT para Vazamento de água

Desenvolvimento de tecnologia de sistema digital de controle distribuído (SDCD) para realizar a automação da etapa de inspeção de vazamento por estanqueidade de torneiras produzidas a partir do processo de fabricação fundição com macho de areia, aplicada em plantas industriais do segmento industrial de água mineral, especificamente envasadoras de garrafões de 20 litros.
Empresa: Conecto Tecnologia LTDA
Coordenador: Instituto SENAI de Tecnologia (IST) em Automotivo e Metalmecânica (PE)

9. Yorkee HW – Controladora Multifuncional

Adoção de técnicas de Inteligência Artificial (IA) no firmware e uma integração nativa com a Plataforma Yorkee+ a partir de ganhos de desempenho, produtividade, na identificação e monitoramento de fábricas que tenham em seus processos produtivos a análise e identificação de pessoas/objetos por biometria.
Empresa: Neokoros Brasil LTDA
Coordenador: Instituto SENAI de Tecnologia (IST) em Automação (GO)

10. Apontamento On-Line – NewOI

Transformação da inserção manual de dados de ordem de produção em inserção digitalizada com sistema de apontamento on-line via terminais e painéis de controle, alimentando uma plataforma, de onde os dados poderão ser monitorados e desenvolvimento de dispositivos IOTs.
Empresa: I.C.R Informática Ltda.
Coordenador: Instituto SENAI de Tecnologia (IST) em Metalmecânica (SP)

11. CARE – Inteligência em Energia

Integração de plataforma de monitoramento IoT, armazenamento de dados em nuvem, planejamento, banco de boas práticas e suporte técnico especializado à uma plataforma de gerenciamento energético absoluta, de identidade e funcionalidades exclusivas do programa de eficiência energética denominado CARE.
Empresa: POTENTI – SOLUCOES EM ELETRO ENERGIA LTDA
Coordenador: Instituto SENAI de Tecnologia (IST) em Logística em Produção (SC)

12. Plataforma Industrial Smart Factory

Sistema com tecnologia escalável e aplicável que permite dar visibilidade em tempo real sobre diferentes tipos de perda de processo produtivo com abordagem Lean Manufacturing Digital, que permite planejar e controlar a produção, visualizar dados de forma remota e eliminar em 100% o uso de papéis no chão-de-fábrica.
Empresa: Smart Factory Soluções em Automação Industrial, Software e Dados LTDA.
Coordenador: Instituto SENAI de Tecnologia (IST) em Metalmecânica (SP)

13. GLUK – Controle de Produtividade

Software de baixo custo para melhoria e integração de indicadores de produtividade e eficiência operacional das indústrias, sem necessidade de medição manual.
Empresa: AJG Ludwing Desenvolvimento de Software LTDA
Coordenador: Instituto SENAI de Tecnologia (IST) em Logística em Produção (SC)

14. Análise de produção e OEE

Desenvolvimento e implementação de sistema de monitoramento e historiação das variáveis de processos, apresentando dados estatísticos e de desempenho, com acesso remoto e sistema SaS hospedado em nuvem.
Empresa: Dashzoom LTDA
Coordenador: Instituto SENAI de Tecnologia (IST) em Logística em Produção (SC)

15. Sistema rodízio inteligente

Para aplicação em carrinhos logísticos, monitoramento da movimentação dos produtos e matéria-prima entre os processos industriais. Os benefícios do projeto: obtenção e tratamento de informações de tempo versus distância para melhora de lead time de produção logístico e aumento de produtividade industrial.
Empresa: Schioppa rodas e rodízios
Coordenador: Instituto SENAI de Tecnologia (IST) em Metalmecânica (SP)

Smart Factory: soluções inovadoras e resultados de melhoria de processos

O conceito de Smart factory refere-se à aplicação das mais recentes técnicas de automação, digitalização, gestão de dados e conectividade que impactem na eficiência operacional das empresas. Para impulsionar o setor industrial, serão selecionados cerca de 60 projetos para desenvolvimento e inovação (PD&I) de empresas que atuam no setor de soluções para máquinas, equipamentos, sistemas, entre outras áreas.

A iniciativa ancorada pelo SENAI visa trazer soluções inovadoras e que gerem resultados de melhoria de processos para as empresas de micro, pequeno e médio porte. Para o diretor geral do SENAI, Rafael Lucchesi, o objetivo é ganhar produtividade, limitando a necessidade de supervisão humana contínua.

“A fábrica inteligente deve ser capaz de adaptar sua produção a uma demanda em constante mudança, para responder às necessidades rápidas e corrigir desvios de processos para evitar paralisações técnicas”, explica.

Fonte: CNI

Atividade melhor que esperada sustenta resultados no trimestre

As companhias de capital aberto pegaram carona na atividade econômica melhor que a esperada no terceiro trimestre e entregaram resultados, no geral, considerados bons por analistas de investimentos. No entanto, a persistência da inflação e incertezas sobre os juros aumenta os riscos de desaceleração para os próximos meses.

De acordo com levantamento elaborado pelo Valor Data com 408 empresas não financeiras de capital aberto (sem Petrobras e Vale), o lucro líquido cai 31% na comparação anual e cresce 15% em relação ao segundo trimestre. As receitas de venda avançaram 15% em um ano, somando cerca de R$ 931,2 bilhões no trimestre, e 5% sobre junho.

Os custos de produção, apesar de menores quando comparados com o segundo trimestre – com o reflexo da invasão da Ucrânia pela Rússia -, ainda estão em patamares elevados. O aumento de 21% (ver tabela acima) foi maior que o avanço da receita e levou parte dos lucros.

“No geral, nossa percepção dos resultados foi positiva, melhor que o esperado”, diz Emy Shayo Cherman, estrategista de ações para Brasil e América Latina do J.P. Morgan. Segundo ela, o mercado vinha com expectativas baixas, mas um Produto Interno Bruto (PIB) que deve mostrar crescimento no terceiro trimestre, ante estimativa inicial de contração, ajudou os números a superarem projeções.

Os principais destaques positivos da temporada foram os setores de óleo e gás e papel e celulose. “A Petrobras trouxe receita acima do consenso, mesmo com o Brent abaixo do registrado no trimestre anterior”, diz o gerente da equipe de analistas de mercado do BB Investimentos, Victor Penna. Para ele, o setor deve continuar forte no quarto trimestre, já que a demanda e a oferta seguem apertadas, o que seria suficiente para segurar preços altos do petróleo.

Há expectativa com a polêmica em torno do pagamento de dividendos da estatal, com as tentativas do governo eleito de barrar o pagamento na Justiça. Na teleconferência de resultados, o diretor financeiro e de relação com investidores, Rodrigo Araújo Alves, destacou que o caixa da empresa está perto do ponto ótimo de US$ 8 bilhões e que a dívida está “estável, controlada” em torno de US$ 65 bilhões.

A maioria dos setores apresentou resultados díspares durante o terceiro trimestre, diz Jennie Li, estrategista da XP. “Não vimos nenhum em que todas as empresas tiveram resultado positivo ou negativo, dependeu muito das circunstâncias em que elas estavam inseridas.”

As construtoras tiveram números acima do esperado pelo mercado, enquanto a maior desvalorização no minério de ferro e do aço, puxados pela China, pressionou os números de Vale e das siderúrgicas.

Shayo, do J.P. Morgan, nota que a melhor atividade da economia brasileira se traduziu principalmente em serviços, com o consumo decepcionando, evidenciado pelos números de empresas do varejo. “As expectativas estavam irreais e houve uma superestimação por parte do mercado”, diz. Ela destaca que o consumo discricionário, principalmente, foi afetado pela corrosão da renda da população.

Os juros em patamares mais altos, ainda com efeito praticamente nulo no cômputo geral da amostra, fizeram um estrago considerável nos balanços das empresas de consumo, como atestam os comentários dos executivos e os números alarmantes na linha do resultado financeiro – a alta nos juros aumenta os custos das dívidas, que estão maiores porque as empresas se capitalizaram nos últimos anos.

Mas não é só. O efeito deletério dos juros aparece também nas vendas. A inadimplência elevada prejudicou o resultado de varejistas como Americanas, Magazine Luiza e Via. O diretor financeiro e de relações com investidores do Magazine Luiza, Roberto Bellissimo, afirmou em teleconferência que a redução de concessão de novos cartões é uma das ferramentas para enfrentar a alta da inadimplência.

O resultado financeiro da Americanas, que ficou negativo em R$ 612,3 milhões, mais que dobrou em relação ao resultado negativo do terceiro trimestre de 2021. A companhia atribui os números à alta de juros no período, o que levou ao prejuízo líquido de R$ 211,5 milhões, e à queda de 19,6% nas vendas de eletrônicos, por serem produtos de maior tíquete médio e que dependem de crédito.

No caso do Grupo Pão de Açúcar, muitas lojas conseguiram repassar parcialmente a inflação, mas em regiões onde a competição é mais acirrada, principalmente com a bandeira do mercado Extra nas periferias de São Paulo e do Rio de Janeiro, o repasse é mais difícil, afirmou o diretor-presidente Marcelo Pimentel, na teleconferência de resultados. Os investimentos relacionados à qualidade de frutas e legumes tiveram impacto inicial, mas o grupo não conseguiu repassar a inflação direta nesses produtos.

“Se as incertezas fiscais e políticas continuarem, o Banco Central pode ter que voltar a aumentar juros, o que vai pressionar ainda mais o resultado financeiro das empresas”, diz Li. Ela nota que as grandes empresas de capital aberto ainda têm maneiras de proteger as margens, sendo mais resilientes, o que reduz riscos de liquidez.

“Esse aumento [de despesas financeiras] é problemático para a empresa quando ela não é capitalizada e tem queima de caixa”, afirma Victor Natal, estrategista do Itaú BBA para pessoas físicas. Ele diz que é natural as despesas financeiras das companhias aumentarem e que estão acostumadas com isso em meio ao histórico do Brasil de juros altos. “Acredito que já tenhamos passado pelo pior em relação a isso”, afirma Natal.

Para o quarto trimestre, os bancos acreditam que a tendência de desaceleração deva ficar mais em evidência, mesmo com o período sendo o melhor para empresas de consumo, que habitualmente ganham impulso nas promoções da Black Friday e nas festas de fim de ano. “As vendas devem aumentar na comparação com o terceiro trimestre, mas na anual ainda serão fracas”, diz Natal, do Itaú BBA.

Na opinião de Penna, do BB Investimentos, o fato de ser um quarto trimestre atípico, com a Copa do Mundo, deve impulsionar os números de consumo, principalmente de bebidas. “A Ambev pode ser beneficiada no segmento ‘fora de casa’, com aumento de consumo em bares e restaurantes”, comenta. O poder de compra dos consumidores é um ponto para se ficar atento.”

Fonte: Valor Econômico

Brasil: OCDE revê crescimento do PIB e estima alta de 2,8%

Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE) revisou para cima a estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para 2022. A taxa, antes de 0,6%, foi para 2,8%, conforme relatório divulgado nesta terça-feira, 22. Para o ano que vem, a organização manteve a projeção de alta de 1,2% e, para 2024, previu um crescimento de 1,4%.

“O consumo interno no Brasil tem sido apoiado por programas de transferência de renda mais elevados e pelo vigoroso crescimento do mercado de trabalho, mas isso deve se atenuar no próximo ano”, afirmou a OCDE em comunicado.

Em junho deste ano, a entidade havia reduzido a estimativa de crescimento do país de 1,4% para 0,6%.

PIB mundial

No mesmo estudo, a instituição também divulgou cenários para o PIB mundial neste e nos próximos anos. Em 2022, a economia global deve se expandir 3,1%, desacelerando para 2,2% em 2023. Para 2024, a estimativa é de uma alta global de 2,7%.

No fim do ano passado, antes da deflagração da guerra entre Rússia e Ucrânia, a OCDE era mais otimista em relação ao cenário mundial. As projeções da entidade eram de alta do PIB global de 4,5% em 2022 e 3,2% em 2023.

“O crescimento em 2023 depende fortemente das principais economias dos mercados emergentes asiáticos, que serão responsáveis ​​por quase três quartos do crescimento do PIB global no próximo ano, com os Estados Unidos e a Europa desacelerando acentuadamente”, observou a OCDE no relatório.

Fonte: Revista Oeste

STJ anula multa do Cade contra Gerdau por ‘formação de cartel’

A Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou ºor unanimidade o julgamento do processo administrativo no qual o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) condenou a siderúrgica Gerdau S/A ao pagamento de multa por suposta formação de cartel.

O colegiado decidiu, ainda, que o julgamento deverá ser reiniciado após a produção da prova pericial de natureza econômica requerida pela empresa.

Ao fim de uma investigação na Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça, a Gerdau – juntamente com as siderúrgicas Belgo Mineira e Barra Mansa – foi acusada de prática de cartel na comercialização de vergalhões de aço para a construção civil.

Em 2005, o Cade condenou as três empresas, por formação de cartel, a pagarem multa equivalente a 7% do seu faturamento bruto em 1999, ano anterior ao início da investigação. A Gerdau entrou na Justiça contra a decisão, mas não teve êxito nas instâncias ordinárias.

Garantias fundamentais

No recurso especial apresentado ao STJ, a empresa pleiteou a anulação do processo administrativo e da pena que lhe foi imposta, em razão do indeferimento de seu pedido para a produção de prova pericial, bem como da falta de exame integral e imparcial do conjunto das provas – o que teria violado o devido processo legal.

Segundo o relator, ministro Benedito Gonçalves, no contexto do direito sancionador – “por meio do qual a administração pública exerce a sua prerrogativa de punir atos que repute contrários às normas jurídicas prescritivas de comportamentos” –, devem incidir as limitações próprias das garantias asseguradas a todos aqueles que se encontram no polo passivo da relação jurídica.

O ministro considerou que o indeferimento da perícia requerida pela empresa, pelo fato de o pedido ter sido feito supostamente fora do prazo, não se amolda ao devido processo administrativo, pois a punição deve ser baseada em prova efetiva, observadas as garantias que o direito assegura aos acusados em geral.

“Essa conclusão não é uma incursão no ##mérito## administrativo, ou nas conclusões a que chegou o julgador administrativo, mas sim uma exigência de observância das garantias fundamentais que devem ser asseguradas ao acusado, no contexto de um devido e regular processo administrativo”, afirmou o magistrado.

Prova pericial

O relator frisou que a lei assegura a produção da prova ao acusado, no contexto de um processo do qual possam resultar sanções. No caso sob análise – acrescentou –, em que o processo administrativo tem o objetivo de apurar a prática de infração à ordem econômica, podendo resultar na aplicação de penalidade, “o livre convencimento motivado, aplicável aos juízos de natureza cível, cede espaço à garantia legal de efetiva produção probatória ao acusado”.

Benedito Gonçalves ressaltou que a necessidade da prova pericial foi sustentada e reiterada em dois momentos pela Gerdau, que, inclusive, juntou oportunamente um parecer técnico para justificar a sua produção.

Para o ministro, nesse contexto, deve ser afastada a extemporaneidade da prova requerida, conforme preceituam artigos da lei 9.784, os quais impõem a necessidade de efetiva produção da prova pericial.

“Consequentemente, no caso, o título executivo deve ser desconstituído, ante a nulidade do julgamento do processo administrativo pelo Cade, o qual deverá ser reiniciado a partir da produção da prova pericial de natureza econômica requerida”, afirmou o relator, ao dar provimento ao recurso da empresa.

Fonte: Diário do Poder

AÇO: Brasil projeta crescimento de 2,7% em 2022

Segundo dados da Associação Latino-americana de Aço (Alacero), as perspectivas de crescimento do setor na região são moderadas para o término de 2022 e início do próximo ano por causa da inflação global e política monetária contrastiva, com bancos na América Latina apertando suas políticas monetárias. “A previsão é impulsionada pela menor demanda externa, enfraquecida por altas taxas de juros e queda do poder de compra. O mundo vive um processo inflacionário sem precedentes, amplamente distribuído entre os países”, analisa Alejandro Wagner, diretor executivo da associação que gera dados para o setor na região e atua como porta-voz da indústria.

A desaceleração será espalhada na América Latina, somando os desafios externos da conjuntura global, como a crise energética na Europa e a guerra na Ucrânia, aos desafios locais, como a inflação. A previsão de crescimento para 2023 é baixa, até acima do esperado na China e nos Estados Unidos, principais parceiros comerciais da região. Dentre os setores que demandam aço da região, a construção civil caiu 1,8% de junho a agosto de 2022, enquanto a indústria automotiva cresceu 29,3% de julho a setembro do mesmo ano, enquanto as máquinas mecânicas aumentaram 0,8% de junho a agosto de 2022 e o uso doméstico caiu 13,7% no mesmo período. Em relação aos insumos demandados na produção siderúrgica, o petróleo caiu 0,9%, o gás aumentou 1% e a energia 0,4%, todos dados de junho a agosto de 2022.

Entre janeiro e agosto de 2022, as exportações de aço somaram 7.740,7 mil toneladas, um crescimento de 47,3% sobre o mesmo período de 2021. Assim, as exportações cresceram 10,7% em agosto em relação ao mês anterior. As importações, por sua vez, sofreram redução de 12,5% no acumulado de oito meses de 2022, em relação ao mesmo período de 2021, totalizando 16.871,1 mil toneladas. Em agosto, o valor foi 25,4% superior ao de julho.

A produção segue relativamente estável, impulsionada pelo expressivo volume das exportações. Até setembro, a produção latino-americana de aço bruto caiu 4,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, registrando 46.862,5 mil toneladas. Os laminados apresentaram redução de 3,7% no mesmo período, com 41.033,8 mil toneladas.

Segundo a Alacero, o Brasil cresceu 4,6% no último ano e tem projeção de incremento de 2,7% e 0,6% para o próximo ano. Dos setores demandantes de aço no Brasil, a construção retraiu 5,7% de junho a agosto de 2022, enquanto o setor automotivo cresceu 32% de junho a setembro do mesmo ano, máquinas mecânicas diminuíram 4% de junho a agosto de 2022 e uso doméstico caiu 16,7% no mesmo período. Em relação aos insumos demandados na produção de aço, o petróleo diminuiu 1,2%, o gás -0,1% e a energia 2,8%, todos os dados de junho a agosto de 2022.

A expectativa em médio prazo para a construção é que o setor mostre recuperação: setor privado deverá aumentar o investimento em 2023, em um contexto de inflação mais estável. O automotivo registra possível desaceleração no ritmo de crescimento da produção, devido a menores vendas locais e queda nas exportações para Argentina e Colômbia (o setor pode ter um superávit de unidades em estoque). Quanto à maquinaria mecânica, o esperado é o crescimento da demanda por máquinas agrícolas. O Brasil caminha para mais uma safra recorde de 200 milhões t em 2023-2024, que continuará impulsionando a produção desse tipo de maquinário. Já no uso doméstico, a expectativa é que o governo promova uma política de redistribuição de renda, estimulando a demanda e impulsionando a produção.

 

Fonte: Brasil 61