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Brumadinho: Vale assina aditivo para obra no Paraopeba e compensações de R$ 99 mi

A Vale assinou um aditivo ao Termo de Compromisso que prevê medidas de captação de água do rio Paraopeba, em função do rompimento das barragens de Brumadinho (MG). O acordo inclui também medidas compensatórias de R$ 99 milhões. As informações são do Ministério Público de Minas Gerais.

A companhia se comprometeu a enviar, em até 15 dias, o cronograma referente à nova captação, com a conclusão de todas as obras, incluindo testes, pré-operação, operação assistida e transferência definitiva da operação e manutenção para a Copasa, contemplando também o último trecho da adutora e sua interligação na estação de tratamento de água Rio Manso.

O novo acordo prevê também fixação de prazos para entrega dos projetos de engenharia do tratamento complementar da estação de tratamento de água Bela Fama, cujo prazo atual para conclusão é 31 de dezembro de 2022.

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Além disso, o aditivo fixa medidas compensatórias à comunidade de Ponte das Almorreimas, em Brumadinho, que sofreu impactos com as obras de captação. As medidas compensatórias acordadas chegam a R$ 98.942.500,00.

O aditivo foi assinado com o Ministério Público de Minas Gerais, o Ministério Público Federal, a Aecom do Brasil, o Estado de Minas Gerais, a Copasa e o município de Brumadinho.

Fonte: Exame

Queda do preço do minério de ferro deve afetar resultado da Vale no 3º tri, estimam analistas

Os preços de venda menores para o minério de ferro devem levar a Vale a registrar um resultado mais modesto no terceiro trimestre, em comparação com igual período do ano passado. A média das projeções de cinco bancos compiladas pelo Valor aponta para um lucro líquido, entre julho e setembro deste ano, de US$ 2,501 bilhões, o que, caso se confirme, vai representar queda de 35,6% frente aos US$ 3,886 bilhões do terceiro trimestre do ano passado.

A média das projeções para a receita líquida indica que a mineradora obteve US$ 9,918 bilhões no terceiro trimestre, o que ficaria 21,8% abaixo de igual período de 2021. Para o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), a média das projeções ficou em US$ 4,338 bilhões, 37,5% menor que no terceiro trimestre do ano passado. O Valor utilizou as prévias de BTG Pactual, Itaú BBA, Bradesco BBI, Citi e Safra. A Vale divulga o balanço do terceiro trimestre na quinta-feira 27), após o fechamento do mercado.

O Itaú BBA, em relatório assinado pelos analistas Daniel Sasson, Edgard Pinto de Souza, Marcelo Furlan Palhares e Barbara Soares, ressalta que a queda dos preços do minério de ferro vai suplantar os volumes mais elevados negociados entre julho e setembro. As vendas de minério de ferro e pelotas somaram, segundo o relatório de produção da empresa, 77,56 milhões de toneladas, 3,74% a mais que as 74,762 milhões de toneladas vendidas em igual período do ano passado.

Em termos de valores, o Itaú BBA estima o preço realizado pela empresa no trimestre ao redor de US$ 95 por tonelada, o que, caso se confirme, significará queda de 25% frente aos US$ 126,7 por tonelada observados no terceiro trimestre do ano passado.

“A Vale deve mostrar um declínio nos resultados no terceiro trimestre, puxado por resultados mais fracos na divisão de minério de ferro”, diz o relatório do Itaú.

Apesar de apontar a expectativa de um resultado mais fraco no minério de ferro, o banco também espera que o Ebitda da divisão de metais básicos caia 24% na comparação com o segundo trimestre, para US$ 460 milhões, também fruto de preços mais baixos sobressaindo frente a volumes maiores e custos menores. Os analistas do Itaú BBA esperam queda de 7% no custo caixa no cobre e no níquel frente ao segundo trimestre, impulsionado pela maior diluição dos custos fixos.

O Bradesco BBI lembra, em relatório assinado por Thiago Lofiego, Isabella Vasconcelos e Camilla Barder, que os preços do minério de ferro com teor de ferro de 62% caíram 25% frente ao segundo trimestre, enquanto os prêmios por qualidade do produto com teor de ferro de 62% a 65% ficaram ao redor de US$ 12 por tonelada no terceiro trimestre, contra patamar de cerca de US$ 23 no trimestre anterior.

Os analistas do Bradesco BBI também esperam que o preço do minério de ferro negociado pela companhia fique ao redor de US$ 95 por tonelada no terceiro trimestre.

Em contrapartida, o banco projeta que os custos totais caiam de US$ 52 por tonelada no segundo trimestre para US$ 48 no terceiro trimestre.

O Safra, em relatório assinado por Conrado Vegner e Vinícius Andrade, também enxerga queda no resultado devido a preços mais fracos do minério de ferro. “O trimestre deve ser marcado por outra queda nos preços realizados que deverá mais que compensar a alta dos embarques”, diz o banco.

Entre as cinco projeções compiladas, as estimativas para o lucro líquido variaram entre US$ 2,261 bilhões do Citi e US$ 2,783 bilhões, do Itaú BBA, enquanto as prévias para a receita líquida ficaram entre os US$ 9,657 bilhões do Bradesco BBI e os US$ 10,105 bilhões do Safra. As estimativas para o Ebitda ficaram entre os US$ 4,170 bilhões do Bradesco BBI e os US$ 4,599 bilhões do BTG Pactual.

Fonte: Valor Econômico

Entrevista com Joe Bormann: ‘Cenário terrível’ é oportunidade perdida para mineradoras na América Latina

Devido ao risco político, alguns países latino-americanos podem perder espaço para concorrentes globais no âmbito da mineração, com o crescente esforço para suprir a demanda por metais na transição para uma economia de baixo carbono.

Enquanto as empresas terão mais um ano de fortes lucros em 2023 em meio aos altos preços industriais e de metais preciosos, o investimento em projetos está sendo prejudicado pela falta de oportunidades e pela atitude hostil em relação à indústria de mineração por parte de Chile e Peru, conforme disse à BNamericas nesta entrevista Joe Bormann, chefe de ratings corporativos para a América Latina da Fitch.

As mineradoras na região estão lutando para avançar nos projetos e manter as operações, com desafios nas licenças e conflitos com as comunidades, enquanto enfrentam perspectivas de impostos mais altos, segundo Bormann.

BNamericas: Qual é a perspectiva para os preços dos principais metais extraídos na América Latina e o que isto significa para as mineradoras?

Bormann: As mineradoras terão um ano muito sólido em 2023.

Ainda há muitas restrições de oferta na produção de metais importantes, como cobre, e a demanda por minério de ferro continua forte.

Veremos os preços caírem dos níveis recordes que vimos em 2022, no entanto os preços permanecerão extremamente robustos. As empresas ganharão muito dinheiro.

O desafio é que os governos da região têm tanta incerteza política que, em importantes países de mineração, como Chile e Peru, as empresas simplesmente não estão desenvolvendo minas como deveriam normalmente durante um período de preços tão elevados, com a visão muito clara de preços acima da média níveis de crescimento na demanda por produtos como cobre, à medida que você faz a transição para uma economia livre de carbono.

Os metais industriais deveriam estar em alta no Chile e no Peru e não estão.

BNamericas: Quais são suas perspectivas de preços para 2023?

Bormann: No próximo ano teremos US$ 8.000 por tonelada (t) – ou cerca de US$ 3,60 a libra (lb) – para o cobre.

Isto é realmente um preço elevado. É um preço muito bom, embora esteja abaixo da média entre US$ 3,90 e 4,00/lb que teremos neste ano.

Para algo como minério de ferro, acreditamos que os preços deste ano vão ficar em torno de US$ 115/t, caindo no ano que vem para a faixa de 80 a 90, o que ainda está bem acima da estrutura de custos de CSN e Vale, então as empresas irão ganhar muito dinheiro, só não tanto quanto em 2022.

Acreditamos que o ouro ainda estará a um preço muito bom, de US$ 1.600 por onça (oz), ainda que, talvez, abaixo dos US$ 1.800/oz deste ano.

A tendência é de preços mais baixos para todos esses diferentes metais, mas mesmo assim preços muito acima das médias históricas, então as empresas terão um ano bastante sólido.

Na verdade, isto se traduz em uma arrecadação de impostos relativamente boa para países como Chile e Peru, nos quais a mineração desempenha um papel tão importante no PIB.

Infelizmente, por causa das políticas para a mineração [nestes países] e das incertezas, não estamos realmente vendo as empresas se aprimorarem no longo prazo por meio da expansão.

Há uma falta de desenvolvimento de projetos acontecendo entre as mineradoras na América Latina.

BNamericas: Se as empresas não estão desenvolvendo projetos e estão lucrando com preços fortes, em que irão gastar seu dinheiro?

Bormann: Infelizmente elas não estão investindo no longo prazo. O dinheiro está sendo distribuído aos acionistas e não está sendo excessivamente reinvestido na região, no momento.

As empresas estão todas à procura de oportunidades.

O Grupo México está recebendo muito dinheiro da Southern Copper [subsidiária de cobre focada no México e no Peru], e está procurando oportunidades de investimento de bom nível.

Para muitas das outras mineradoras e alguns dos maiores grupos no Chile e no Peru, o negócio será aguardar, buscando outras indústrias para entrar, seja infraestrutura, ferrovia, portos, bancos etc., mas não muito com relação ao espaço mineiro.

BNamericas: Dada a falta de desenvolvimento e incerteza política, qual é a perspectiva de longo prazo para a indústria de mineração da região?

Bormann: Eu diria que a América Latina não pode ter sua posição no setor como garantida. Você está vendo mineradoras se mudarem para países mais arriscados como a República Democrática do Congo, onde elas podem obter metal, ou talvez aumentar sua produção.

A longo prazo, é uma oportunidade perdida para a indústria de mineração no Peru e no Chile e, em certa medida, para os governos, em termos de sua capacidade de arrecadar receitas fiscais.

Em geral, as atitudes em relação às mineradoras parecem relativamente hostis no Peru e, em menor grau, no Chile. É mais difícil conseguir aprovar projetos.

Para minas em funcionamento, por qualquer motivo, seja incompetência ou falta de vontade, as autoridades não conseguem ajudá-las quando suas estão sendo fechadas por protestos de comunidades locais por alguns meses.

Quando você observa a incapacidade de obter licenças, a incapacidade dos governos de agir contra a interrupção da atividade, além de aumentar os impostos e royalties, este é um cenário terrível para os mineradores gastarem alguns bilhões de dólares em projetos.

Outras partes do mundo vão avançar com seus projetos às custas dos mineradores na América Latina.

BNamericas: Qual será o impacto desta falta de desenvolvimento na América Latina, com relação à indústria e à escassez de metais?

Bormann: Isso levará a preços elevados, o que pode prejudicar a transição para uma economia menos carbono se você não tiver as matérias-primas para baterias, se você não tiver o cobre necessário para energia renovável. Há oportunidades perdidas pelas mineradoras.

Isso resultará em preços mais altos e, para as indústrias que precisam desses produtos, elas procurarão metais alternativos ou opções alternativas para avançar com alguns de seus objetivos. Não é a melhor coisa.

Está muito claro que [o presidente chileno Gabriel] Boric deseja mais receitas, expandir os gastos em questões sociais realmente importantes, seja educação ou saúde no Chile, e você realmente precisa de uma base tributária vibrante para conseguir isso, e isto requer de uma indústria de mineração crescente e maior.

Ao mesmo tempo, a indústria de mineração sabe que precisa trabalhar com as comunidades, precisa gastar muito em usinas de dessalinização ou fontes alternativas de água, além de usar menos água. Estas são questões importantes que as comunidades estão exigindo. Acredito que as mineradoras estão preparadas para se adaptar a isso.

Com o tempo, os governos perceberão que estão perdendo uma oportunidade e provavelmente haverá uma melhora nas atitudes em relação à indústria de mineração.

 

Fonte: BN Americas

Cade abre espaço para Usiminas se manifestar após venda da CSP para a ArcelorMittal

A Usiminas alegou que a veda da Companhia Siderúrgica do Pecém para a ArcelorMittal pode trazer preocupações no âmbito concorrencial do setor da siderurgia.

Isso porque, na avaliação da empresa, unir a principal fornecedora independente de placas de aço do mercado nacional com uma das maiores produtoras mundial do aço traria impactos negativos.

A Superintendência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) inclusive abriu espaço para a Usiminas se manifestar sobre a operação.

De acordo com o Valor, a Usiminas crê que a operação vai permitir que a ArcelorMittal tenha acesso a informações “sensíveis” de seus concorrentes atuantes no mercado de aços planos ao carbono.

Vale lembrar que o grupo ArcelorMittal comprou a CSP por R$ 11,4 bilhões. O negócio foi assinado com a Vale e as companhias sul-coreanas Dongkuk e Posco, também acionistas da siderúrgica.

Fonte: Conjur

ABIMAQ realiza curso de gestão estratégica de Key Accounts

A ABIMAQ (Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos) realiza, nos dias 3 e 4 de novembro (quinta e sexta-feira), em sua sede, localizada na Av. Jabaquara, 2925 – São Paulo/SP, o curso Gestão estratégica de Key Accounts – Gerente de contas.

Com o objetivo de aprimorar a gestão de contas chave ou vendas de alto valor agregado, de modo a facilitar o alinhamento de estratégias, as ações táticas, e a tomada de decisão com foco nas necessidades de cada cliente e nos objetivos e resultados definidos, o curso faz com que o profissional tenha uma visão 360 de negócio.

O conteúdo programático ministrado pelas profissionais Adriana Vieira, especialista em treinamento para liderança; e Cariza Santos, especialista em marketing de produtos e serviços, e facilitadora em programas de treinamento corporativo, ampliará, através de ferramentas, a análise de dados que possibilitará a avaliação e resolução de problemas por meio das várias estratégias e táticas a serem aplicadas no ambiente corporativo.

Serviço – Curso – Gestão estratégica de Key Accounts – Gerente de contas:

Data: 3 e 4 de novembro (quinta e sexta-feira)

Horário: 9h às 18h

Carga horária: 16h

Local: Av. Jabaquara – 2925 – Mirandópolis – São Paulo/SP

Valor: R$ 1.300,00 (associados ABIMAQ); R$ 1.950,00 (não associados) Valores incluem material de apoio, coffee break, estacionamento e certificado.

Mais informações: (11) 5582-6321/5703 ou httpsss://abimaq.org.br/cursos/229/gestao-estrategica-de-key-accounts-gerente-de-contas

 

Fonte: Assessoria de Imprensa

Agência britânica tem 3 bilhões de libras para empresas brasileiras

A agência britânica de fomento à exportação UKEF está reformulando sua atuação no Brasil, após anos de atividade quase nula no país. A entidade reforçou o foco e na semana passada fechou seu primeiro contrato nessa nova fase, com um crédito de 89 milhões de libras esterlinas (cerca de R$ 516 milhões) para a Embraer, em uma operação na qual dá garantias em uma linha concedida pelo J.P. Morgan. O consulado britânico em São Paulo deve receber em breve um funcionário dedicado exclusivamente à UKEF e a expectativa é crescer fortemente no país. A agência tem 3 bilhões de libras disponíveis para empresas brasileiras.

O diretor da UKEF no Brasil, Martin Whalley, explica que, por contar com o rating do Reino Unido, a agência tem funding mais barato e consegue cobrar juros menores do que o mercado, sendo que seus créditos geralmente são de longo prazo, de 10 a 15 anos. Enquanto outras agências de exportação exigem 50% ou mesmo 100% de conteúdo local nos contratos que financiam, no caso britânico esse porcentual é bem mais baixo, de 20%. A entidade pode financiar tanto empresas privadas como do governo, em todos os segmentos da economia, mas recentemente tem dado atenção especial a projetos com impactos em padrões ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês). Se a documentação estiver toda em ordem, o crédito pode ser aprovado em cerca de seis meses.

“Naturalmente somos mais atuantes nos países do Commonwealth, onde o fluxo de comércio com o Reino Unido é maior. Nas últimas décadas não estávamos fazendo tudo que poderíamos na América Latina e agora queremos mudar isso. Esses 3 bilhões de libras que temos para o Brasil não são um teto. Se usarmos tudo, podemos rever esse número”, conta. “Gostamos muito do setor de energia limpa, seja eólica, solar, hidrogênio verde.”

Fonte: Valor Econômico

5 temas prioritários para o Brasil, segundo os empresários

Lula ou Bolsonaro? Quem vai ganhar a disputa presidencial no próximo dia 30? Para os empresários industriais brasileiros, independentemente do resultado das eleições, a primeira atitude a ser tomada pelo próximo presidente tem que ser a redução de impostos.

As informações estão no levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), encomendado ao Instituto FSB de Pesquisa. Foram ouvidos 1.001 executivos de empresas industriais de todos os portes e de todas as regiões do país entre os dias 10 e 24 de agosto de 2022.

– Agenda de Prioridades Empresarios.pdf (1,3 MB)

Abaixo você confere a lista completa de prioridades para o Brasil, na opinião dos empresários.

1. Redução de impostos

41% dos empresários brasileiros acreditam que a redução da carga tributária tem que ser a prioridade do próximo presidente eleito.

Quando questionados sobre quais são as principais prioridades para a economia brasileira nos próximos dois anos, a redução de impostos também aparece em primeiro lugar, com 43% das respostas.

2. Reforma tributária

Para 23% dos entrevistados, a reforma tributária tem que ser a primeira medida de quem vencer o segundo turno.

A simplificação de impostos é apontada como prioridade para melhorar a economia brasileira nos próximos dois anos por 28% dos empresários ouvidos na pesquisa.

Para empresários, reforma tributária é uma das principais medidas para impulsionar abertura de mais vagas no mercado de trabalho

3. Linhas de crédito facilitadas

Os empresários também sentem falta de mais incentivos e facilidades para conseguir crédito. O assunto foi apontado por 17% dos entrevistados como o mais importante a ser resolvido.

Além disso, a ampliação do acesso ao crédito é vista por 7% dos entrevistados como a principal prioridade para melhorar a economia brasileira nos próximos dois anos.

4. Redução de taxa de juros

Outro problema grave, segundo os executivos, é a taxa de juros, que está muito alta. 8% deles apontaram a redução das taxas como ação prioritária para o próximo governo.

Não entende direito sobre esse assunto? No podcast abaixo a gente de explica tudo sobre a Selic, que é a taxa básica de juros da economia.

5. Desburocratização

Para 7% dos empresários brasileiros, a primeira atitude do novo presidente tem que ser a simplificação de processos, como abertura e fechamento de empresas, pagamento de impostos, contratações e demissões.

Fonte: CNI

CNI apresenta plano de retomada da indústria aos candidatos

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) entregou aos candidatos à Presidência da República um plano de retomada da indústria brasileira em 11 eixos, focados na ampliação dos investimentos, da produção manufatureira e das exportações, para viabilizar a maior inserção competitiva do país nas cadeias globais de valor e reverter o processo precoce de desindustrialização. A avaliação é que falta uma política industrial para o Brasil.

“O crescimento sustentável da economia depende de uma política industrial moderna, de acordo com as melhores práticas internacionais, com investimento em inovação, pesquisa e desenvolvimento, com ênfase em tecnologias socioambientais sustentáveis, eficiência energética, geração de energias renováveis e digitalização de processos governamentais”, explica o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

O plano consiste em um conjunto harmônico de objetivos estratégicos de longo prazo, com propostas para subsidiar as ações dos primeiros 100 dias do próximo governo eleito, diante dos desafios do desenvolvimento industrial. A iniciativa leva em consideração as políticas industriais e os desempenhos das principais economias do mundo, que estão cada vez mais ativas ao estimular investimentos e assegurar competitividade global de seus produtos e suas tecnologias.

– Confira todas as propostas da indústria para o próximo presidente

Robson Andrade afirma que é urgente e imprescindível a mobilização de esforços públicos e privados pela renovação da indústria nacional e pela aceleração do crescimento em bases sustentáveis e duradouras.

“As propostas não se baseiam em criação de incentivos nem na redução de tributos. Mas na adoção de medidas que garantam às indústrias nacionais igualdade de condições frente à acirrada competição do mercado internacional, com a eliminação do Custo Brasil e com políticas de apoio à indústria similares às implementadas pelos nossos competidores. A premissa básica é que não existe país forte e desenvolvido sem uma indústria dinâmica, competitiva e integrada ao mercado global”, afirma.

Um levantamento realizado pela CNI sobre os ambiciosos planos de desenvolvimento industrial de países como Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul, China, Alemanha e demais países da União Europeia revela que, juntos, eles preveem investimentos de US$ 5 trilhões, nos próximos anos, em políticas de apoio às suas respectivas indústrias, com vistas a alcançar objetivos estratégicos, como a digitalização e a descarbonização da economia.

Cada R$ 1 investido pela indústria movimenta R$ 2,43 na economia brasileira

A desindustrialização é danosa para toda a economia brasileira, sobretudo devido à capacidade que o setor tem de multiplicar riquezas. Cada R$ 1 produzido pelo setor industrial movimenta outros R$ 2,43 na economia. Na agricultura são adicionados R$ 1,75 e nos setores de comércio e serviços, R$ 1,49. O setor industrial tem a capacidade de puxar o crescimento dos demais setores por possuir cadeias produtivas longas e ser o grande indutor de inovações da economia. A indústria é responsável por 68,6% dos investimentos privados em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).

A alta produtividade e a produção em larga escala da agropecuária nacional deve-se também, em grande medida, aos insumos fornecidos pela indústria, tais como ferramentas e máquinas com grande conteúdo tecnológico, a exemplo de equipamentos georreferenciais, rações para animais; sementes, fertilizantes e defensivos.

Transformar vantagens comparativas em vantagens competitivas

No entanto, entre 2006 e 2021, a participação da indústria brasileira caiu de 2,58% para 1,28% da produção mundial. Apesar da queda, a indústria financia o Estado em parcela muito maior do que sua participação na economia. O setor arca com 38% do recolhimento de impostos federais, contribuições previdenciárias e ICMS. A indústria responde por 22,2% do Produto Interno Bruto (PIB).

O presidente da CNI destaca que o país precisa transformar as vantagens comparativas em vantagens competitivas, aproveitando sobretudo seu potencial verde para desenhar políticas públicas que permitam às empresas nacionais consolidar posições de domínio tecnológico em cadeias de valor estratégicas. E a CNI está disponível para construir de forma conjunta as políticas e ações para a retomada da indústria e, consequentemente, da economia brasileira.

Políticas públicas são decisivas para a avanço da indústria

O setor industrial chegou a ser responsável por 48% do PIB brasileiro na década de 1980. A expansão do setor foi resultado da adoção de políticas públicas que incentivaram investimentos do governo e da iniciativa privada em setores estratégicos como energia, transportes, comunicação, siderurgia, mineração e petróleo. Essas políticas foram decisivas para o crescimento e a consolidação do parque industrial brasileiro que, atualmente, está entre os mais modernos e diversificados do mundo.

Entretanto, desde a década de 1990, o Brasil tem sofrido um preocupante processo de desindustrialização, que se agravou severamente nos últimos dez anos. A indústria de transformação, que em 1985 representava 36% do PIB, terminou o ano de 2021 com apenas 11% de participação na produção nacional.

Confira abaixo a minissérie especial Desafio : Brasil, da Agência de Notícias da Indústria, que em seis capítulos, apresenta as propostas do setor para resolver gargalos históricos do país.

11 eixos de políticas e ações de estado

1. Tributação

2. Financiamento e garantias

3. Comércio exterior

4. Inovação, ciência e Tecnologia

5. Compras governamentais

6. Melhoria do ambiente de negócios e segurança jurídica

7. Modernização de marcos regulatórios

8. Desenvolvimento e capacitação de recursos humanos

9. Infraestrutura e logística

10. Meio ambiente e eficiência energética

11. Aperfeiçoamento da legislação trabalhista

Principais ações de curto prazo do roteiro de retomada da indústria

•       Promover a completa desoneração de investimentos das exportações

•       Ampliar as possibilidades de compensação automática de créditos tributários

•       Assegurar o ressarcimento imediato dos créditos tributários acumulados

•       Restituir, integralmente, os resíduos tributários (Reintegra)

•       Permitir a depreciação acelerada de bens de capital aplicados a novos investimentos

•       Eliminar as travas para o aproveitamento de prejuízos fiscais

•       Harmonizar as regras de tributação de lucros obtidos no exterior com os padrões internacionais

•       Manter a equivalência de tratamento do investimento com capital próprio e capital de terceiros (JCP ou ACE)

•       Ampliar os prazos para pagamento de tributos

•       Assegurar os recursos públicos e o funding necessários para ampliação do financiamento e das garantias aos investimentos e às exportações

•       Renovar o papel do BNDES como agente promotor do desenvolvimento industrial e de EXIMBANK

•       Ampliar o conjunto de ativos que podem ser utilizados como garantia de crédito

•       Facilitar a migração de tomadores de crédito entre diferentes provedores

•       Ampliar os recursos públicos para fundos garantidores de crédito

•       Diversificar e fortalecer o sistema de financiamento e garantia de crédito para exportação

•       Promover a maior integração da economia brasileira com a economia mundial, sobretudo por meio da celebração de acordos comerciais abrangentes

•       Reduzir o excesso de burocracia e a insegurança jurídica nas operações de comércio exterior e celebrar acordos de facilitação de comércio com os principais parceiros comerciais

•       Apoiar a inserção da indústria brasileira nas cadeias globais de valor

•       Ampliar o intercâmbio das agências e órgãos reguladores brasileiros com os seus congêneres internacionais e celebrar acordos de reconhecimento mútuo com os nossos principais parceiros comerciais

•       Aperfeiçoar e fortalecer o sistema de financiamento à inovação

•       Promover maior interação entre empresas, universidades e institutos de pesquisa

•       Usar o poder de compra do Estado para promover a inovação

•       Estimular o uso de gestão da qualidade e lean production (manufatura enxuta)

•       Estimular a adoção de tecnologias digitais (Indústria 4.0)

•       Acelerar a instalação da infraestrutura de 5G e regulamentar a criação de redes privadas

•       Aperfeiçoar o INPI e seus procedimentos, em especial, para reduzir os prazos para a concessão de patentes aos benchmarkings internacionais.

Fonte: CNI

Preços de produtos do setor de metalurgia caem em agosto, de acordo com balanço do IBGE

O IPP (Índice de Preços ao Produtor) apresentou retração de 3,11% em agosto frente a julho de 2022 – uma deflação recorde, de acordo com um balanço do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgado no fim de setembro. Trata-se do maior recuo do IPP na série histórica.

As quatro maiores variações de deflação foram alcançadas pelas indústrias extrativas (-14,18%), refino de petróleo e biocombustíveis (-6,99%), metalurgia (-3,91%) e alimentos (-3,74%).

O IPP das Indústrias Extrativas e de Transformação faz a aferição dos preços de produtos “na saída da fábrica”, sem impostos e fretes, e inclui bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis, semiduráveis e não duráveis) – consideradas, respectivamente, as grandes categorias econômicas.

Fernando Wojciechowski, diretor da Metalwac Indústria Metalúrgica, destaca que a deflação em agosto dos produtos do setor de metalurgia foi a maior variação negativa dos últimos anos. Um dos motivos da deflação está relacionado à apreciação real frente ao dólar em agosto, a qual atingiu o preço das importações e exportações.

Ele afirma que a redução dos preços do óleo bruto de petróleo e do minério de ferro no mercado externo também influenciou diretamente a deflação, produzindo um efeito em cascata em boa parte da indústria.

“Já a queda do preço do minério de ferro afetou os setores de metalurgia de forma direta, repercutindo principalmente nos setores de produção de veículos e eletrodomésticos”, complementa Wojciechowski.

Inflação, deflação e falta de mão de obra desafiam o setor de metalurgia

Na percepção do diretor da Metalwac Indústria Metalúrgica, tanto a inflação quanto a deflação podem gerar um impacto no cenário econômico.

“Se não houver um controle econômico, pode desestimular setores da economia a realizar investimentos nas indústrias impactando na geração de empregos e na aplicação de novas tecnologias tornando a indústria brasileira obsoleta”, articula Wojciechowski.

Segundo um levantamento veiculado pelo jornal Diário do Grande ABC a partir de dados do IBGE, 1.787 empresas foram fechadas na região entre 2011 e 2020. Destas, 41,9% fazem parte do setor de metalurgia. São Bernardo (SP) foi a cidade mais impactada, com 15,6% das perdas.

Entre 2011 e 2020, o número de empresas em São Bernardo passou de 2.184 para 1.904, registrando 280 organizações a menos. Diadema, por sua vez, teve 279 perdas, enquanto São Caetano fechou 101 empreendimentos. Ribeirão Pires foi a única cidade da região com saldo positivo, somando mais cinco indústrias de transformação.

Por outro lado, as empresas do setor que apresentam bom desempenho esbarram na falta de qualificação para o preenchimento de novas vagas. Segundo uma reportagem publicada pelo G1, empresários de Sertãozinho (SP) encontram dificuldades para preencher as cerca de 1,5 mil oportunidades de emprego.

Diante disso, a Secretaria Desenvolvimento Econômico e o APL (Arranjo Produtivo Local) Metal-Mecânico da cidade vêm buscando soluções para aumentar as oportunidades de capacitação. Em entrevista ao portal de notícias, o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Henrique Gomes, destacou que, apesar de um “problema antigo”, a escassez de mão de obra qualificada foi agravado pela pandemia: ‘Esses dois anos de paralisação representam muito mais tempo na formação técnica e profissional”.

Fonte: Midiamax

O Brasil registrou o terceiro mês seguido de deflação com a divulgação do IPCA de setembro

O Brasil registrou o terceiro mês seguido de deflação com a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro, que ficou em -0,29%. No entanto, a deflação – queda no índice de preços de produtos e serviços em um determinado período – não está no radar do mercado para o futuro.

O dado negativo reflete o reajuste nos impostos relacionados aos combustíveis. O ICMS foi cortado em pelo menos 20 Estados, e as alíquotas de Cide-combustíveis e Programa de Integração Social e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Pis/cofins) foram reduzidas a zero. Especialistas afirmam que o impacto do corte de impostos e preços deve ter um efeito mais diluído.

Ricardo Macedo, economista e professor da Faculdades Integradas Hélio Alonso, diz que, na última divulgação, a desaceleração do IPCA já foi menor, dando um indicativo de que esse movimento tende a não se sustentar. Em setembro, o grupo dos transportes (1,98%) exerceu o maior impacto negativo sobre o índice geral, contribuindo com -0,41 ponto porcentual.

“Os combustíveis e a gasolina têm um peso muito grande dentro do IPCA. Em julho, o efeito foi maior por conta da fixação da alíquota máxima de ICMS, mas temos observado reduções no preço médio do combustível vendido para as distribuidoras, o que tem contribuído para a continuidade da queda dos preços”, explica o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov, em entrevista à agência de notícias do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A Petrobras passou por uma temporada de anúncios de reduções nos preços de combustíveis. Em julho, por exemplo, ocorreu uma queda de R$ 0,15, ou 3,88%, no preço do litro da gasolina. Porém, essa medida também não foi mais anunciada pela companhia.

Christopher Galvão, analista da Nord Research, acredita que ocorrerá um aumento da inflação na próxima divulgação do IBGE. “Isso deve ocorrer porque as deflações não estiveram relacionadas a uma dinâmica de atividade baixa e uma economia desaquecida”, explica. Além disso, para o especialista, a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) de reduzir a produção de áreas de barris de petróleo pode diminuir a oferta e afetar os preços internacionais e no Brasil.

O analista da Nord Research diz também que o Banco Central não pode ficar dependente dos cortes de impostos para atingir a meta da inflação. “O BC precisa continuar uma postura mais dura para desacelerar e tornar as expectativas do mercado mais ancoradas com as metas”, afirma.

O alvo de inflação para este ano é de 3,50%, com tolerância superior de até 5%. Enquanto para 2023 a meta é de 3,25%, com banda até 4,75%. Hoje, a inflação acumulada nos últimos 12 meses é de 7,17%.

Futuro

De todo modo, a grande dúvida do mercado é se haverá a volta da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico para petróleo, gás natural, etanol e derivados (Cide-combustíveis).

Luciano Costa, economista-chefe e sócio da Monte Bravo Investimentos, afirmou que, se o imposto for retomado, haverá uma alta de aproximadamente 0,5 ponto porcentual no acumulado do ano. “Não ter a Cide-combustíveis seria um efeito que obrigaria o Banco Central a substituir as projeções da inflação e dos juros ao longo de 2023.”

Apesar da desoneração para o ano que vem estar inclusa na Proposta de Lei Orçamentária Anual, o texto ainda precisa passar na mão dos senadores e dos deputados.

A redução do ICMS para o limite de 18% sobre os combustíveis virou lei, portanto, não deverá ocorrer um aumento nos próximos anos. Antes da sanção da lei, a maior parte dos Estados brasileiros cobrava alíquotas de ICMS que variavam entre 25% e 30%.

A Bolsa brasileira costuma antecipar o movimento dos juros, ou seja, quando o Banco Central começou a demonstrar que poderia interromper as altas, as ações já começaram a ficar mais aquecidas.

O sócio da Monte Bravo Investimentos explica que a Bolsa já sentiu o impacto da alta da inflação e da taxa Selic (básica de juros). “Com o fim do ciclo e principalmente com o mercado começando a precificar os cortes de juros, a Bolsa antecipa a trajetória do mercado”, afirma.

E os papéis de consumo, construção civil, bancos e os ativos dependentes ao nível de juros começam a se recuperar conforme o cenário de inflação vai ficando mais ancorado, principalmente em 2023 e 2024.
Preços caem pelo 3º mês na Grande SP, mostra Fecomercio
Indicador de custo de vida mostra deflação de 0,21% em setembro

O custo de vida das famílias na região metropolitana de São Paulo caiu pelo terceiro mês seguido, de acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Em setembro, Custo de Vida por Classe Social (CVCS), calculado pela entidade, teve deflação de 0,2% – após reucar 0,18% em julho e 0,21% em agosto. Em 12 meses o CVCS acumula alta de 8%. No ano, o indicador soma 4,62%.

Para a FecomercioSP, o resultado é pontual, mas expressa uma tendência de arrefecimento nos preços. A entidade considera positiva a queda nos grupos que impactam com mais força o orçamento das famílias que enfrentam dificuldades financeiras – sobretudo no de alimentos. Para os analistas da FecomercioSP, a queda dos preços ajuda parte dessa população a ter mais fôlego para pagar dívidas vencidas e poder para, mais tarde, retomar o padrão de consumo.

O resultado foi obtido graças, principalmente, ao preço dos combustíveis. Assim como em agosto, o grupo de transportes registrou queda. Em setembro, a baixa foi de 2,26%, puxada sobre tudo pelas quedas de gasolina (-8,3%), etanol (-12,1%) e óleo diesel (-4,2%). Segundo a entidade, o grupo de transportes caiu mais para as faixas mais baixas de renda. Em setembro, a variação foi negativa em 3,07% para a classe E e em 1,42% para a classe A.

Um dos grupos que mais subiram ao longo da pandemia de covid-19, o de alimentos e bebidas, permaneceu estável (ligeira queda de 0,04%), pressionando menos o orçamento das famílias, principalmente as mais pobres. Ao contrário, aponta a Fecomercio, muitos itens estão ficando mais baratos, como o feijão (-4,6%) e o óleo de soja (-6%).

Um aumento relevante observado na pesquisa de setembro veio do grupo de habitação (0,87%), influenciando pelo reajuste para cima dos produtos de consumo doméstico, como o botijão de gás (2%). Isso se vê, inclusive, nos preços dos serviços – que, da mesma forma, ficaram mais altos. Neste caso, a variação de 1,5% da energia elétrica deu o tom da subida.

O grupo que mais cresceu, porém, foi o de vestuário (1,76%). Considerando que, no acumulado de 12 meses, este também é o conjunto de itens mais inflacionado (18,2%), percebe-se o impacto que o repasse dos custos de malhas e tecidos tem causado aos consumidores.

O custo de vida subiu de forma parecida entre todas as classes sociais, nos últimos 12 meses, de acordo com a FecomercioSP. Para a classe E, por exemplo, a variação foi de 8,55%, enquanto para a classe A foi de 8,57%.

Enquanto os preços do varejo caíram 0,91%, em setembro, os dos serviços registraram nova alta (0,55%), reforçando uma tendência já apontada no mês anterior. No caso do varejo, metade dos grupos de produtos registrou queda, com destaque para transportes (-4,36%) e alimentação e bebidas (0,27%), A alta acumulada em 2022 ficou em 5,2%.

No caso do Índice de Preços dos Serviços (IPS), apenas um dos oito grupos sofreu queda no mês, o de comunicação (-1,5%). Diferentemente dos dados do varejo, aqui o que colaborou para a alta do indicador foi, justamente, o grupo de transportes (1,47%), muito por causa dos reajustes nas passagens aéreas (9%), além das tarifas de ônibus interestaduais. Em 2022, a alta acumulada do IPS é de 3,93%, enquanto a dos 12 últimos meses é de 6,37%.

*Com agências de notícias (O Sul e Valor)

Fonte: Infomet