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Ipatinga: Usiminas completa 60 anos de operação

Nesta quarta-feira, 26 de outubro de 2022, a Usiminas completa 60 anos de operação. A empresa é líder no mercado brasileiro de aços planos e possui um dos maiores complexos siderúrgicos da América Latina.

A companhia conta com unidades industriais e logísticas localizadas em cinco estados do país e está presente em toda a cadeia siderúrgica – da extração do minério, passando pela produção de aço até sua transformação em produtos e bens de capital. O grupo empresarial tem cinco empresas: Usiminas, de produção de aço, Soluções Usiminas, centro de serviços e distribuição de aços planos no Brasil, Mineração Usiminas, Unigal e Usiminas Mecânica.

Possui ainda, o maior e mais inovador Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em siderurgia da América Latina.

O avanço registrado pela siderúrgica nos últimos anos garante inovação, tecnologia e qualidade em todas as linhas de produção, e permite à empresa oferecer ao mercado um portfólio diversificado, com destaque para produtos e serviços de alto valor agregado.

Por sua gestão ambiental, a Usiminas foi a segunda siderúrgica do mundo certificada com a ISO14001, gerando maior produtividade com menor consumo.

A companhia contribui ainda para o desenvolvimento das comunidades onde atua, por meio do Instituto Usiminas e da Fundação São Francisco Xavier, oferecendo projetos nas áreas de saúde, educação, cultura, esporte e desenvolvimento social.

As ações da Usiminas são negociadas nas bolsas de valores de São Paulo, Nova Iorque e Madrid.

Usiminas – na linha do tempo

1956 – No dia 26 de abril é criada a Usiminas, tendo como seu primeiro presidente Amaro Lanari Júnior.

1958 – O presidente do Brasil, Juscelino Kubitschek crava a estaca que marca o início da construção da Usina Intendente Câmara em Ipatinga.

1962 – No dia 26 de outubro é realizado o acendimento do alto-forno da Usina de Ipatinga (MG), dando início às operações da Usiminas.

1969 – Criação da Fundação São Francisco Xavier, braço social nas áreas de saúde e educação.

1970 – Fundação da Usiminas Mecânica.

1971 – Inauguração do centro de pesquisas e desenvolvimento, o maior em siderurgia na América Latina.

1973 – Inauguração do alto-forno 3 em Ipatinga.

1980 – Inauguração da nova sede em Belo Horizonte, na Pampulha.

1984 – Lançamento do projeto Xerimbabo, pioneiro em Minas Gerais em abordar conservação e educação ambiental para crianças e jovens de forma gratuita.

1991 – A Usiminas é a primeira empresa escolhida para ser privatizada no país, por ser considerada eficiente e melhor preparada.

1993 – Aquisição do controle acionário da Companhia Siderúrgica Paulista (Cosipa), em Cubatão – SP.

1993 – Criação do Instituto Usiminas, responsável pela gestão de projetos patrocinados e desenvolvimentos de programas educacionais.

1996 – A Usiminas conquista a certificação ISO 14001, sendo a primeira siderúrgica do Brasil e a segunda do mundo com esta certificação, reforçando o seu compromisso com o meio ambiente.

1999 – Inauguração da Laminação a Frio 2, com capacidade para produção de 1 milhão de toneladas de aços laminados por ano.

2000 – Inauguração da Unigal, joint venture entre a Usiminas, Nippon Steel e Sumitomo Metal, parceria responsável pela primeira linha de galvanização a quente.

2009 – Nasce a Soluções Usiminas, reforçando a atuação em serviços, transformação e distribuição de aço.

2010 – É criada a Mineração Usiminas, em Itatiaiuçu (MG).

2011 – Inauguração da segunda linha da Unigal, ampliando a produção de galvanizados por imersão a quente.

2012 – Inauguração da nova linha de Tiras a Quente na Usina de Cubatão.

2014 – Inauguração da Decapagem 3 da Usina de Cubatão.

2015 – Início dos trabalhos do Mobiliza pelos Caminhos do Vale, responsável pela recuperação de estradas rurais a partir do uso do agregado siderúrgico.

2015 – A Usiminas é escolhida com principal fornecedora de aço para a fábrica da Jeep do Brasil, localizada em Goiana (PE).

2020 – Projeto piloto do e-commerce Mais Soluções Usiminas e lançamento da loja virtual no ano seguinte.

2021 – Inauguração do Centro de Memória Usiminas, em Ipatinga.

2021 – Inauguração do Sistema de Disposição de Rejeitos Filtrados, encerrando o uso de barragens para deposição de rejeitos na mineração.

Fonte: Portal da Cidade Ipatinga

Compras e vendas de aços planos tiveram alta em relação a setembro de 2021, diz Inda

O desempenho da distribuição de aços planos do mês de setembro de 2022 foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Distribuidores de Aço (Inda), no dia 25 de outubro (terça-feira) onde mostra que as compras do mês de setembro registraram queda de 5,2% perante a agosto, com volume total de 332,6 mil toneladas contra 350,9 mil. Frente a setembro do ano passado — 276,6 mil toneladas — , alta de 20,3%.

As vendas de aços planos em setembro contabilizaram queda de 3,4% quando comparada a agosto, atingindo o montante de 323,5 mil toneladas contra 334,9 mil. Sobre o mesmo mês do ano passado, quando foram vendidas 291,5 mil toneladas, registrou alta de 11%.

Estoques – Em número absoluto, o estoque de setembro obteve alta de 1,1% em relação ao mês anterior, atingindo o montante de 831,3 mil toneladas contra 822,2 mil. O giro de estoque fechou em 2,6 meses.

Importações – (Chapas Grossas, Laminados a Quente, Laminados a Frio, Chapas Zincadas a Quente, Chapas Eletro- Galvanizadas, Chapas Pré-Pintadas e Galvalume), as importações encerraram o mês de setembro com queda de 26,4% em relação ao mês anterior, com volume total de 108,7 mil toneladas contra 147,7 mil. Comparado ao mesmo mês do ano anterior — 167,3 mil toneladas —, as importações registraram queda de 35%.

Projeções – Para outubro de 2022, a expectativa da rede associada é de que as compras e vendas se mantenham iguais a setembro de 2022— conclui a apresentação, o presidente Executivo do Instituto, Carlos Jorge Loureiro.

Fonte: Portal Fator

Senai Pernambuco e Complexo de Suape anunciam criação de Cluster de Inovação Industrial

O novo espaço de pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&I) reunirá engenheiros, consultores e pesquisadores do Senai e profissionais de empresas e de universidades nacionais e internacionais

O Senai Pernambuco, por meio do Instituto Senai de Inovação para Tecnologias da Informação e Comunicação (ISI-TICs), e o Complexo Industrial Portuário de Suape anunciaram nesta quarta-feira (26) a criação do Cluster Suape de Inovação Industrial.

O novo cluster somará investimentos da ordem de R$ 8 milhões para sua estruturação e reunirá pesquisadores, engenheiros e consultores do Senai-PE e profissionais de empresas e universidades nacionais e internacionais em um mesmo ambiente e impulsionará programas e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&I) para setores como logística, energias renováveis, meio ambiente, aeroespacial e manufatura avançada. A estimativa é de que o espaço gere R$ 100 milhões em investimentos em projetos e serviços.

Para isso, o cluster agregará diversas estruturas distintas, a exemplo do TecHUB Hidrogênio Verde, centro de testagem de projetos inovadores com foco no combustível do futuro. Lançado em julho deste ano, o TecHUB ocupará lote de 1,3 hectare no porto organizado. O ISI-TICs também contará com espaço no edifício-sede da estatal portuária destinado para a administração do Cluster de Inovação e incubação de novos negócios. A parceria prevê a concessão de área no terreno da estação ferroviária de Massangana, onde serão construídos laboratórios para homologação de soluções em manufatura avançada, além da oferta de ensino profissionalizante de ponta.

Diretora-regional do Senai Pernambuco, Camila Barreto ressalta que o convênio vai fomentar um importante ambiente de negócios no Complexo Industrial Portuário de Suape, que abriga 224 empresas. “Estar em Suape é essencial para que possamos cumprir nosso papel de incentivar o fortalecimento da indústria pernambucana. Estamos criando um ambiente real para desenvolver e validar projetos relacionados à tecnologia e à inovação”, afirmou.

O novo cluster tem por objetivo apoiar e realizar atividades como a instalação de plantas-piloto, pesquisa aplicada, serviços especializados, empreendedorismo, formação de pessoal, além de fomentar o networking entre as indústrias instaladas no complexo e outras instituições. “Essa parceria com o Senai é fundamental para abrir novas perspectivas de inovação no ecossistema industrial, portuário e socioambiental de Suape. Estamos construindo as bases para avançar tecnologicamente e criar paradigmas para a gestão 5G, equalizando os desafios e impulsionando as oportunidades do território”, ressaltou o diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Porto de Suape, Carlos Cavalcanti.

 

Fonte: Portos e Navios

Balança comercial apresenta superávit de US$ 3,10 bilhões

A balança comercial registrou superávit de US$ 3,10 bilhões na terceira semana de outubro, com crescimento de 114,7%, e a corrente de comércio aumentou 21,2%, alcançando US$ 36,59 bilhões, segundo dados do Ministério da Economia. Até a 3º Semana de Outubro/2022, comparado a Outubro/2021, as exportações cresceram 25,4% e somaram US$ 19,85 bilhões. As importações cresceram 16,5% e totalizaram US$ 16,74 bilhões.

No acumulado Janeiro até 3º Semana de Outubro/2022, em comparação a Janeiro/Outubro 2021, as exportações cresceram 18,8% e somaram US$ 273,53 bilhões. As importações cresceram 28,6% e totalizaram US$ 222,71 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 50,82 bilhões, com queda de -11,0%, e a corrente de comércio registrou aumento de 23%, atingindo US$ 496,24 bilhões.

Exportações

Até a 3º Semana de Outubro/2022, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 98,4% em Agropecuária, que somou US$ 4,62 bilhões; queda de -15,3% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 3,88 bilhões e, por fim, crescimento de 26,6% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 11,20 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce ( 442,9%), Café não torrado (47,8%) e Soja ( 63,0%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( 91,4%), Minérios de cobre e seus concentrados ( 56,9%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 8,9%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (183,2%), Açúcares e melaços ( 47,9%) e Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (82,2%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-20,0%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-27,0%) e Especiarias (-21,5%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (-39,6%), Minério de ferro e seus concentrados (-42,1%) e Minérios de níquel e seus concentrados ( -99,8%) na Indústria Extrativa ; Alumina (óxido de alumínio), exceto corindo artificial (-30,9%), Produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, não folheados ou chapeados, ou revestidos ( -91,8%) e Produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, folheados ou chapeados, ou revestidos (-79,3%) na Indústria de Transformação.

Importações

Até a 3º Semana de Outubro/2022, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de -7,7% em Agropecuária, que somou US$ 0,33 bilhões; crescimento de 87,3% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,19 bilhões e, por fim, crescimento de 15,2% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 15,09 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas ( 14,1%), Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais ( 26,6%) e Matérias vegetais em bruto ( 13,1%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (158,8%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( 54,8%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (292,4%) na Indústria Extrativa; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) ( 21,4%), Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (63,2%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (51,8%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Cevada, não moída ( -28,1%), Milho não moído, exceto milho doce (-24,2%) e Soja (-62,1%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (-37,9%), Minérios de alumínio e seus concentrados (-76,0%) e Gás natural, liquefeito ou não (-54,2%) na Indústria Extrativa; Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (-55,6%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-29,2%) e Geradores elétricos giratórios e suas partes (-58,1%) na Indústria de Transformação.

Fonte: Acionista

Mercado aumenta a projeção para crescimento da economia em 2022

A pesquisa divulgada pelo Banco Central (BC) através do Boletim Focus, que é publicado semanalmente, registrou crescimento na previsão do mercado financeiro para a economia brasileira este ano, de 2,71% para 2,76%.

A expectativa também é positiva para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB), que representa a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Segundo o BC, a projeção é de crescimento de 0,63%. Em 2024 e 2025, o mercado projeta expansão do PIB em 1,8% e 2%, respectivamente.

Os cálculos relativos ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) — considerado a inflação oficial do país — também tiveram bons prognósticos. Segundo a pesquisa do BC, o indicador deve variar para baixo, de 5,62% para 5,6% neste ano.

Essa é a 17ª redução consecutiva na projeção, com um resultado que também influenciou as previsões para os próximos anos. Assim, para 2023, a estimativa de inflação ficou em 4,94%, ao passo que, para 2024 e 2025, as previsões são de 3,5% e 3%, respectivamente.

Mesmo com o declínio, a previsão para a inflação em 2022 permanece acima do teto da meta — de 3,5% para este ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo — que deve ser perseguida pelo BC.

Em paralelo à projeção, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou, para o mês de setembro, deflação de 0,29% para o IPCA. Segundo a instituição, o resultado foi influenciado, em especial, pela queda de preços de combustíveis — culminando na terceira redução seguida e menor variação para um mês de setembro desde o início da série histórica, que começou em 1994. Desta forma, o IPCA acumula alta de 4,09% no ano e de 7,17%, nos últimos 12 meses.

Fonte: AECWeb

COPOM: CNI espera que Banco Central inicie em breve a redução da Selic

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) afirma entender a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, pela manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano, devido ao patamar atual da inflação e das expectativas para 2022 e 2023 em relação a alta de preços. No entanto, a CNI espera que, com a continuidade do movimento de queda da inflação, o Copom inicie em breve o processo de redução da Selic. O Brasil tem, hoje, uma das maiores taxas de juros reais do mundo.

“Os juros em nível mais baixo deixam de representar entrave tão intenso ao consumo e aos investimentos e, assim, permitem melhor desempenho da economia. E, além disso, não comprometem o processo de combate à inflação. Para permitir um início mais rápido e uma queda mais intensa da taxa de juros, é importante o controle dos gastos públicos e compromisso com o equilíbrio fiscal”, avalia o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

Na avaliação da CNI, a política monetária se encontra no campo contracionista, desde dezembro de 2021, com taxa de juros real desestimulando a atividade econômica. Atualmente, a intensidade dessa política contracionista é bastante forte, pois a taxa de juros real – que desconsidera os efeitos da inflação – está em torno de 8,0% ao ano, o que representa 4,0 pontos percentuais acima da taxa de juros neutra, aquela que não estimula e nem desestimula a atividade econômica.

A Selic em 13,75% ao ano restringe a atividade econômica e deve ser suficiente para manter a inflação desacelerando nos próximos meses. As desonerações tributárias de combustíveis, energia elétrica e telecomunicações, além do arrefecimento dos preços de alimentos, que provocaram variação negativa do IPCA nos meses de julho, agosto e setembro, reforçam o movimento de desaceleração da inflação.

Além disso, a política monetária restritiva tem produzido impactos sobre as expectativas inflacionárias. Para 2022, a expectativa de inflação, medida pelo último Boletim Focus do BC, caiu de 5,9% para 5,6% nas últimas quatro semanas. No mesmo período, a expectativa para 2023 passou de 5,0% para 4,9%.

Fonte: CNI

Hydro multiplica lucro líquido por sete no 3º trimestre

A Hydro registrou lucro líquido de 6,85 bilhões de coroas norueguesas (US$ 648,9 milhões) no terceiro trimestre, quase sete vezes mais do que no mesmo período de 2021. As receitas da companhia de alumínio e energia somaram 52,4 bilhões de coroas norueguesas (US$ 4,96 bilhões) entre julho e setembro, alta de 42,8% na comparação anual.

A empresa diz que está conseguindo navegar de forma bem sucedida um cenário de volatilidade internacional, com a continuidade na guerra na Ucrânia, preços de energia elevados e preocupações envolvendo a alta nos juros e inflação globais. Preocupações com recessão também reduziram o preço do alumínio.

“A Hydro respondeu a essas preocupações ajustando sua capacidade para a demanda do mercado e continua a garantir robustez ao focar na redução de custos e melhorias na excelência operacional”, comentam. A empresa reduziu produção em fábricas na Noruega e na Eslováquia para reduzir produção e consumo de energia.

A companhia registrou produção de 2,81 milhões toneladas de bauxita no terceiro trimestre, alta de 2% na comparação anual. A produção de alumina foi de 1,57 milhão toneladas, em linha com o ano passado. O preço realizado foi de US$ 364 por tonelada, alta de 28% na comparação anual, mas queda de 18% sobre o segundo trimestre.

Fonte: Valor Econômico

Produção do setor de mineração ganha fôlego, indica dado de consumo elétrico

O setor de mineração, que vinha preocupado com seu desempenho na comparação com 2021, parece ter ganhado fôlego. É pelo menos o que indicam dados sobre o uso de energia para a atividade, parâmetro que permite inferir a evolução do setor — que é um dos mais eletrointensivos do país, diga-se.

O uso de energia elétrica para extração de minerais metálicos aumentou 10,8% em setembro e 2% no acumulado do ano, em relação aos mesmos períodos de 2021. Os dados são preliminares e foram compilados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

“Mesmo diante da oscilação expressiva do preço do minério no mercado internacional, o maior consumo de energia mostra que houve crescimento da produção brasileira, com provável aumento de estoque para os próximos meses”, explica Rui Altieri, presidente da CCEE, em nota à coluna.

Em setembro, uma das alavancas foi o consumo para a extração de minério de ferro em Minas Gerais, com salto de 17,2%; também houve aumento de 28,9% na extração de minerais não-ferrosos no Pará.

Os números dão algum alento a um setor que, no terceiro trimestre, viu seu faturamento cair 38% na comparação com 2021, segundo os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram).

Fonte: O Globo

Como a tendência da desglobalização pode mudar a indústria do aço

A pandemia e a guerra entre Rússia e Ucrânia causaram várias mudanças no mundo, uma delas é o possível fim da globalização na indústria, esse fenômeno tem sido chamado de nearshore outsourcing.

O termo é muito usado em empresas de TI, e consiste em fazer parcerias com países que fazem fronteira e tem o fuso-horário compartilhado.

De acordo com uma pesquisa feita pela FGV em janeiro deste ano, o aço foi o material que as indústrias mais sentiram falta quando o assunto era escassez de matérias-primas. 9,2% das indústrias apontavam o aço como principal material em falta no mercado. O aço está mais escasso nas indústrias que produzem metais, o número chegou a 50% em junho de 2021.

Antes da pandemia, a China mantinha o status de parceiro super confiável do Brasil, com mão de obra barata, eficiente e confiável.

Durante a pandemia este conceito foi quebrado devido às medidas de segurança sanitárias e os lockdowns realizados no país, gerando desconfiança em relação ao fornecimento da cadeia de suprimentos global, fato que motivou empresas a repensar seus modelos de cadeia de suprimentos, sendo o nearshore outsourcing o mais falado e utilizado mundialmente.

Segundo Giovanni Marques da Costa, gerente de marketing da Açovisa, a tendência é vista com muito otimismo uma vez que o Brasil é um dos países com maior parque industrial, sobretudo no setor metal mecânico do hemisfério sul.

“Estamos fortalecendo cada vez mais o relacionamento com as empresas deste setor na região sul do país que tem construído parcerias com montadoras, empresas de energia e outros setores que têm adotado ao nearshore outsourcing”, comenta Costa.

O Brasil é uma das primeiras opções na escolha de empresas globais na estratégia de aproximação da cadeia de suprimentos, seja abrindo filiais aqui ou elegendo o país como principal fornecedor de matéria-prima. Tirando assim ao longo do tempo a dependência de um único país, como a China.

Recentemente a Açovisa adquiriu a Bardella, a compra foi estrategicamente pensada para não só expandir o portfólio de produtos e serviços, mas também para aumentar a competitividade e alinhamento com as tendências atuais, com a nova planta a empresa pretende abrir um leque bem maior de clientes em todo o Brasil, e essa expansão de território é essencial para atender as necessidades dos mais diversos setores. Investir na expansão dentro do próprio país é um dos pontos que o torna mais vantajoso para o nearshore outsourcing.

O nearshore outsourcing proporciona o crescimento do parque fabril brasileiro, aumento da competitividade do país diante de gigantes industriais como China e Rússia, além disso agrega mais tecnologias industriais para o Brasil, uma vez que o know-how e tecnologia das empresas contratantes será passado para as empresas contratadas.

“Esta tendência vai proteger não só o Brasil, mas os demais países que hoje são muito dependentes de grandes produtores de matéria-prima. No futuro os países terão mais controle sobre suas cadeias de produção, blindando-se de possíveis falta de produtos por dependência de países terceiros” explica Costa.

Fonte: Grandes Construções

Produção mundial de aço bruto cresce 3,7% em setembro, informa a Worldsteel

A produção mundial de aço bruto registrou crescimento de 3,7% em setembro, na comparação com um ano atrás, reportou nesta terça-feira (25) a World Steel Association (Worldsteel), baseada em Bruxelas. As informações dos 64 países afiliados à entidade apontaram volume de 151,8 milhões toneladas no mês.

O desempenho de setembro é puxado em grande parte pela siderurgia chinesa, que registrou alta expressiva no mês passado — 17,6%, com 87 milhões de toneladas, na base de comparação anual. A Índia, vice-líder mundial, também cresceu, 1,8%, e o Irã, décimo no ranking, 26,7%.

Os demais sete países posicionados entre os dez maiores produtores de aço do mundo fecharam o mês passado com recuo na produção: Japão, EUA, Rússia, Coreia do Sul, Alemanha, Turquia e Brasil. A siderurgia brasileira registrou recuo de 11,7%, conforme os dados da Worldsteel, com 2,7 milhões de toneladas.

Globalmente, o período de janeiro a setembro ainda teve retração de 4,3% no volume de aço em relação aos mesmos nove meses de 2021. O montante acumulado no período atingiu 1,405 bilhão de toneladas de aço bruto.

A siderurgia chinesa — afetada pela demanda de aço pelo setor imobiliário e pelo impacto dos bloqueios anticovid no país durante boa parte do ano — teve queda de 3,4% de janeiro a setembro. O país fabricou 780,8 milhões de toneladas, o correspondente a 55,6% do total do mundo.

O desempenho do Brasil até setembro mostrou recuo de 5,3%, com 25,9 milhões de toneladas. No ano passado, o país atingiu recorde histórico de 36,1 milhões de toneladas, número que dificilmente será alcançado neste ano.

Fonte: Valor Econômico